O São Paulo segue a missão para o novo Morumbis, ou somente Morumbi, afinal quando for entregue já não será com o naming rights. A parceria com a WTorre foi fechada através do diretor de marketing, Eduardo Toni.
No primeiro momento, a diretoria pretende que o projeto do Morumbi seja entregue até novembro deste ano. Para depois seguir o andamento do projeto, mas a entrega somente no ano de centenário, vulgo 2030.
Em entrevista exclusiva para o GloboEsporte, revelou que a negociação é diferente do rival Palmeiras com o Allianz: “Importante ter claras algumas coisas: o São Paulo não coloca um real nesse projeto, não temos capacidade financeira neste momento de arcar com os custos. Segundo, o modelo de negócios é diferente do adotado pela WTorre com outros clubes. No Allianz Parque ela tem 100% dos direitos de superfície, ela define se vai ter show ou jogo. Aqui não vai acontecer. Ela não vai ter a totalidade dos direitos, não vai ser dona por 30 anos, 50 anos, do estádio e fazer o que quiser. O São Paulo não abre mão da decisão do que será feito no estádio, se vamos ter show ou um jogo. Isso muda drasticamente a relação. Claro que a gente vai jogar fora por algum show, como já fazemos hoje”.
Outro ponto é que a obra da prefeitura em relação ao córrego, ajudará o São Paulo em dois pontos. Primeiro que evitará os alagamentos que acontecem na região, e segundo para rebaixar o gramado.
Junto com o gramado rebaixado que aproximará a torcida do campo, terá um aumento de público como explica Toni: “A gente pretende ampliar o estádio, até porque vamos oferecer muito mais camarotes do que temos hoje. Há uma demanda gigante por camarotes, eu tenho tranquilamente 30 empresas aguardando para ter camarotes no Morumbis. Nessa reforma, a gente pretende oferecer muitos mais camarotes para torcedores, empresas. Isso vai aumentar o número de público. A gente tem expectativa sim (de ampliar o estádio). O número, se vai ser 80 (mil), 85 (mil), depende de uma série de fatores, da cobertura”.
Em relação a fechar o estádio para as obras, disse que em momentos terá que fechar setores, e em algum momento vai ter que fechar totalmente para conclusões da obra. Mas a ideia é que tenha o estádio o máximo que puder no período das obras. E o diretor de marketing revelou sobre onde o clube deve jogar nos períodos sem Morumbi.
Temos algumas possibilidades. Temos acordo assinado com a Arena BRB, de Brasília, temos também acordo assinado com o Pacaembu. Existem outras possibilidades. Temos projeto de fazer jogos por várias cidades do Brasil, existem algumas possibilidades para a gente endereçar esse problema, quando ele existir, e dependendo do tamanho dele”, disse para o GloboEsporte
O projeto está encaminhando aos poucos, mas o Morumbi terá um novo aspecto a partir do seu centenário em 2030. Resta saber como será todo o desenvolvimento do projeto, e claro, tem mudanças no meio do caminho.
