No Dia da Mentira, lembramos cinco atletas que chegaram com expectativa e não corresponderam

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O primeiro de abril é caracterizado como o dia da mentira, e para não deixar passar em branco, lembramos cinco nomes que chegaram no São Paulo com expectativa, mas…

Bem verdade que não foram poucos, tivemos vários atletas na história, pegamos um corte recente e com ajuda dos nossos seguidores que participaram nas redes sociais. Segue a lista e participe conosco.

1 – Sierra

SPFC: Sierra recorda quando chegou de helicóptero: 'tive vergonha'

Nos anos 90, o meia chileno, José Sierra, chegou com muita moral no São Paulo de Telê Santana, em 1995. Foram quarenta e poucos jogos, mas sem corresponder expectativas geradas pelas atuações no Unión Española, que foi adversário do São Paulo na Libertadores e por isso despertou mais interesse. Inclusive pela grande atuação no Estádio do Morumbi, com direito a gol de falta. Pois, a diretoria desembolsou cerca de US$ 1,2 milhões pelo meia de 26 anos, e chegou de helicoptero no Morumbi. Mas foi uma decepção em campo.

O meia relembrou a recepção no Morumbi: “A recepção que o São Paulo me proporcionou ficará marcada para sempre na minha memória. Estávamos no aeroporto e a apresentação era longe, no Morumbi. De repente, apareceu um diretor me dizendo que íamos de helicóptero. Quando cheguei ao estádio, meus pais choraram muito. Posso dizer que minha passagem pelo São Paulo foi um grande momento na minha carreira”.

E para o Globo Esporte, ressaltou o motivo de não ter rendido na sua visão: “Na época em que fui contratado, o São Paulo era bicampeão da Libertadores, bicampeão mundial de clubes, e tinha perdido uma nova decisão na América do Sul para o Velez. Era um time mundialmente conhecido, forte. Quem não queria jogar no São Paulo? Quando cheguei, a disputa por posições era muito grande. Havia muita gente boa. No começo, tive uma lesão muscular que me atrapalhou bastante. Quando voltei, entrava e saía da equipe. Depois de um ano, recebi uma proposta do Colo Colo e quis voltar porque precisava atuar para conseguir uma vaga na Copa do Mundo da França, em 1998. Não tenho absolutamente nada a reclamar do São Paulo”.

2 – Ricardinho

Folha de S.Paulo - Ricardinho tumultua de novo o futebol paulista - 13/01/2004

Um grande nome era cogitado no São Paulo nos anos 2000, visando voltar a Copa Libertadores após um período fora. Encontrou em Ricardinho, meia da seleção brasileira na Copa de 2002, aos 26 anos como opção, e após o pentacampeonato vestiu a camisa do Tricolor Paulista. Foram 18 jogos, três gols e quatro assistências na campanha que deixou o São Paulo na liderança do Brasileirão. Mas caiu na fase seguinte para o Santos no mata-mata. Em 2004 fez mais 45 jogos, marcou três gols e deu onze assistências. Mas a saída foi com Juvenal Juvencio expondo o meia em coletiva. Sabe o que é pior? Custou uma fortuna aos cofres do clube, acordo foi feito recentemente…

3 – Lucio
No São Paulo, Lúcio festeja volta ao futebol brasileiro e ...
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O zagueiro Lúcio chegou em 2013 para um São Paulo que precisava de um líder, um capitão, mesmo que o time tinha acabado de vencer a Sul-Americana de 2012. Entretanto, sua chegada quebrou a dupla de zaga Rhodolfo e Rafael Toloi que vinha bem. E no geral, o zagueiro não correspondeu nada em campo, pelo contrário, comprometeu na Libertadores 2013 ao ser expulso em jogo que o Tricolor vencia o Galo nas oitavas, dentro do Morumbi. Sofreu a virada, e foi perdendo espaço. Após inúmeros atos, acabou emprestado para o rival Palmeiras, e chegou a falar coisas do São Paulo. No fundo, foi uma grande decepção dentro e fora de campo.

4 – Centurión
Centurión revela saudade do São Paulo e lamenta saída do clube
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Um nome badalado da Argentina, Centurión teve campanha até mesmo do torcedor no Twitter – atualmente X – e o São Paulo foi lá, comprou do Racing. Habilidoso, chegou com prestígio, foram cerca de R$ 20 milhões investidos com ajuda do investidor Vinicius Pinotti. Pois em 2015, foram 46 jogos, seis gols e quatro assistências, longe de render o ideal. No ano seguinte, com Bauza, gerou expectativa, pois o técnico argentina exaltou o meia argentino. Mas nada, parecia que desaprendeu a jogar bola, fez 34 jogos, dois gols e três assistências. Bem verdade que teve lampejos naquela Libertadores, como contra o Toluca e Cruzeiro. Pouco pelo que podia entregar.

5 – Daniel Alves

Dentro de campo, Daniel Alves teve uma passagem com números aceitáveis, mas longe do que a expectativa criada pelo torcedor… A vinda com a camisa 10, títulos na carreira, e tudo mais, foi uma grande decepção pela postura dele. Provocativo com a torcida, pouco caso em vários momentos. Consolidou a passagem ruim com uma saída conturbada, exigindo seus direitos – bem verdade – que era pagamento, mas expos situação após Olímpiadas. Chegou em 2019, ficou até 2021, foram 95 jogos, dez gols e um título do Campeonato Paulista. Para piorar tudo, segue recebendo cerca de R$ 450 mil do clube, e não bastasse, foi condenado por agressão sexual na Espanha em 2022. Ou seja, todo o combo Daniel Alves, é para ser apagado na memória do são-paulino.

E aí, torcedor, qual nome mais cabe na lista?

 

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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