Raí cita confiança no trabalho e aumenta responsabilidade para Brasileirão

(Reprodução)

O diretor de futebol, Raí, conversou com a imprensa antes do duelo contra o Bahia, respondeu alguns assuntos que geraram debate nos últimos dias, e após a eliminação a noite, voltou a conversar com os jornalistas.

Com apenas o Brasileirão para jogar em 2019, Raí falou que o Brasileirão vira mais obrigatório que o natural: “Com um campeonato só, a necessidade de brigar pelo título é ainda maior. Com o time que tem, a comissão técnica que tem, o São Paulo tem que brigar pelo título. Já teria, agora ainda mais”.

Em seguida o dirigente relatou: “Acho que é um problema que não pode existir. No campeonato de pontos corridos, a confiança você adquire no trabalho. Tem boa parte do campeonato pela frente, temos que continuar melhorando e a confiança vem no trabalho, no dia a dia. Temos que ir numa crescente e brigar pelo título”.

Raí comentou sobre o prejuízo financeiro que a eliminação precoce na Copa do Brasil gera: “A gente já sabia de uma parte do prejuízo, até o meio do ano temos que resolver, pelo que a gente fez, o estudo para adaptar as finanças às eliminações, dá para acertar”.

Principais assuntos da entrevista antes do jogo

Mais cedo Raí tinha explicado em entrevista para o SporTV sobre a não presença no clássico contra o Corinthians: “Primeiro de tudo, não tenho um evento só, sou convidado para vários eventos durante o ano. Esse evento acontece há 16 anos, é um dos pilares da Fundação Gol de Letra. Era um dia específico, e aproveitei para marcar compromissos de trabalho. Neste um ano e meio que passei sem férias, só não fui em dois jogos. Diretor de futebol não é o que tem que estar lá no banco. Ele está trabalhando mesmo não estando lá. É óbvio que existem o fator momentâneo e o lado emocional. Mas, quando soube que ia cair no dia do clássico, já aproveitei para marcar outros compromissos para aproveitar essa viagem, que foi muito proveitosa, com bastante oportunidade boa e rica para o São Paulo”.

Outro caso foi o de Antony na seleção olímpica: “Antes da convocação oficial, tinham três ou quatro jogadores do São Paulo convocados. Não liberamos, assim como outros times devem ter negado. A própria CBF viu que o mais sensato era convocar um jogador de cada time. Esse calendário não ajuda ninguém. Todos os clubes assumiram o compromisso de liberar um jogador”.

E a possibilidade de contratar um centroavante, o nome de Juan Dinneno surgiu forte no Morumbi: “De centroavante, tínhamos o Carneiro e o Pablo. Tivemos problemas e não podemos contar com nenhum dos dois. Esse jogador de referência a gente não tem. Isso passa pelos nossos estudos, analisar possibilidades de fazer investimentos”.

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.