Saudações Nação Tricolor! O Mais Querido foi a campo pela trigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Atuando fora de casa, mas com apoio maciço do torcedor, o Tricolor teve como adversário o lanterna da competição. Virtualmente rebaixado o Atlético Goianiense não tinha muitas pretensões no nacional, a não ser tentar terminar da forma mais digna possível. Após duas ótimas vitórias contra equipes que lutam na parte de cima da tabela (Flamengo e Santos), o torcedor são-paulino tinha bons motivos para acreditar em mais um bom resultado no Serra Dourada. Com a ausência de Militão que sofreu um estiramento no músculo posterior da coxa esquerda, Dorival Júnior optou por Araruna para ocupar a lateral direita. o Treinador escalou assim a equipe titular: Sidão; Araruna, Rodrigo Caio, Arboleda e Edimar; Jucilei, Petros, Hernanes e Cueva; Marcos Guilherme e Lucas Pratto. A formação tática foi a mesma dos jogos anteriores o 4-5-1.
O JOGO
A partida começou e o Atlético que era mandante passou a atuar como visitante. A equipe goianiense se postou atrás da linha da bola e desde os primeiro minutos apenas se preocupou em marcar o São Paulo. O Tricolor pareceu muito a vontade com a função de ditar o ritmo da partida e trocava passes com muita tranquilidade, sem ser incomodado pelo adversário. Hernanes comandava o ataque juntamente com Cueva e o time ia se aproximando da meta de Marcos, mas sem criar chances claras de inaugurar o placar. Aos 15′ o Mais Querido conseguiu o primeiro lance de perigo. Pratto puxou o contra-ataque e achou Cueva pela esquerda. O peruano se livrou do marcador e rolou para o argentino que na hora do chute acabou adiantando a bola. O Atlético passou a apostar em uma única jogada, Walter e Andrigo buscavam em lançamentos de longa distância surpreender a defesa do Mais Querido. O lanterna começou a sair mais para o jogo e acabo sofrendo o contragolpe que tirou o zero do marcador. Aos 21′ Cueva pelo meio puxou o contra-ataque e achou Petros livre. O volante infiltrou a bola para Lucas Pratto que cruzou na medida para Hernanes escora a bola de peito para o fundo das redes. Com a vantagem o Tricolor continuou ditando a velocidade e a intensidade, ao Atlético não restava muito a não ser sair para a tentativa de empate. Aos 36′ Marcos Guilherme viu Araruna livre pela direita. No cruzamento Pratto chegou de carrinho para finalizar e foi travado por Willian Alves. A bola foi para escanteio. O primeiro tempo terminou com uma atuação segura do Tricolor.
O São Paulo voltou sem alterações para a segunda etapa, enquanto do lado do Atlético um meia saiu para entrada de um atacante. No primeiro minuto Cueva pela direita se livrou da marcação e tocou para Marcos Guilherme, o camisa 23 finalizou com perigo, mas a bola saiu a direita do gol de Marcos. Aos 7′ o Atlético deu seu primeiro chute em direção aos gol. Rodrigo Caio saiu jogando errado e Breno Lopes saiu nas costas de Araruna. O lateral cruzou para Igor que arrematou para um defesa firme de Sidão. Com a vantagem minia, o São Paulo recuou e trouxe de forma perigosa o adversário para próximo de sua meta. Aos 16′ os goianienses tiveram outra grande chance de empatar. Niltinho com muita liberdade levantou a bola na área, Walter sem marcação chegou na cara do gol e chutou por cima da meta. A resposta do Mais Querido veio no lance seguinte. Petros lançou Pratto, que dominou e tentou jogar a bola no angulo de Marcos. A bola acabou desviando em Willian Alves e saiu por pouco pela linha de fundo. Aos 26′ Dorival fez a primeira alteração da equipe, Cueva deu lugar para Shaylon. Com mais da metade do segundo tempo passado, o São Paulo abdicou de jogar e apenas marcava no campo de defesa. Embora ficasse muito mais com a posse de bola, o adversário não era capaz de levar perigo ao gol de Sidão. O Atlético buscava as jogadas laterais e cruzamentos em busca da igualdade. Aos 39′ Lucas Pratto exaurido deu luga para Gilberto e aos 42′ Araruna sentindo câimbras deu lugar para Aderllan. Nos minutos finais o Tricolor conseguiu trabalhar a bola no campo de ataque e ao trilar do apito anunciando o fim de jogo, o São Paulo conseguiu fazer um TRINCA de vitórias e cada vez mais vai deixando para trás quase que de forma definitiva o fantasma da segunda divisão.
ENCERRO
Vencer o lanterna do campeonato geralmente é visto como obrigação para qualquer equipe, mas com uma situações tão adversa como a que enfrentamos nessa temporada, podemos comemorar e muito esses três pontos. No caso do São Paulo, era mais uma final das que o time vem jogando. Embora seja o lanterna do nacional o Atlético não é um adversário que se expões mesmo com o placar adverso. O mandante não atacou o Tricolor e consequentemente cedeu muito pouco espaço para o ataque são-paulino. O time teve muita consciência e valorizou a posse de bola evitando forçar jogadas e lançamentos. Araruna que teve a missão de substituir Eder Militão não comprometeu, mas improvisado sofreu um pouco com o posicionamento. Um adendo negativo, mas que deve ser destacado e´que, mais uma vez o São Paulo abriu mão de jogar no segundo tempo. Assim como foi contra Flamengo e Santos, o Mais Querido esperou o adversário no próprio campo sem usar os contra-ataques. Dorival reclamou muito com a equipe que não fazia a transição defesa ataque e começou a rifar a bola. É preciso que o time entenda que estar vencendo implica em concentração total na marcação e inteligência para contra golpear e matar a partida com mais gols. A terceira vitória vai dando tranquilidade para os atletas que arriscam mais as jogadas e tem mais confiança na hora de tentar alguma coisa diferente. O São Paulo chegou aos 43 pontos e ocupa provisoriamente a 9ª colocação. Dependendo do resultado de amanhã na partida entre Cruzeiro e Atlético-PR o Tricolor pode encerrar a rodada nessa colocação. Na próxima quinta (09) o Mais Querido recebe a Chapecoense às 20:00 no Pacaembu. Outra final em que os três pontos podem passar a significar olhar somente para cima da tabela e pensar em algo para salvar o ano.
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Adriano Carvalho – Twitter @AdrianoC80
