Pontos sobre a eliminação e o futuro próximo

Oi pessoal.

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(Foto: Eduardo Carmim / Photo Premium)

Fazia muito tempo que não sentia tamanha decepção e tristeza devido a uma eliminação. Se não me falha a memória, a última vez que senti isso foi contra o Internacional, na final da Libertadores de 2006.

Com o jogo ganho, classificação garantida, tomamos um gol nos acréscimos, e depois perdemos nos pênaltis. E agora é o momento de escutar um monte de besteiras, do tipo que o Corinthians amassou e fez uma partida impecável, que Carille é gênio, que Cássio tem que ir para Copa, entre outras.

Primeiramente, falando do jogo: falar que o time rival jogou super bem, é uma ofensa a quem gosta de futebol. Como um time que cruza mais de 40 vezes na área, se limitando a isso, e em apenas UMA ocasião, faz o gol, pode considerar que “jogou bem”? Desculpa, então nem perderei meu tempo falando e rebatendo essas declarações.

Sobre o jogo, vou ter um discurso diferente do que ouvi. Enquanto muita gente fala coisas do tipo “caímos em pé”, “saímos de cabeça erguida” e “tenho orgulho do time”, eu preciso, urgentemente, falar algo diferente, pois não consigo pensar desse jeito. Claro, acho que o time tem grandes perspectivas sob o comando de Diego Aguirre, diferente do ano passado com Rogério Ceni, mas também devo ressaltar que contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil, pelo fato do time ter ido bem no Mineirão, este discurso do “orgulho” também veio à tona, também misturado com esperança, e o resto vocês se lembram muito bem como foi.

Antes de mais nada, precisamos de reforços, ontem isso deixou mais do que evidente. Precisamos, na minha visão, um lateral-direito BOM de ofício, pois Militão está improvisado quebrando galho e Régis é aposta boa para o elenco que não podemos depositar tal esperança de resolver os problemas, um centroavante que vista a camisa e jogue, e quem sabe mais alternativas de atacante pelos lados. Feito isso, podemos sonhar com títulos e boas campanhas, além, claro, mais importante, se não ocorrer desmanche do elenco e mantermos o técnico.

Sobre o jogo, precisamos ressaltar os pontos que fizeram a gente ser eliminado. Primeiramente, tanto no segundo tempo da ida no Morumbi como no segundo tempo da volta, o time deixou de jogar e tentar o gol CEDO DEMAIS, e nem entro no mérito dos 3 volantes, pois eram eles que estavam dando equilíbrio ao time, porém o time deixou de tentar o ataque em ambos os jogos, e se limitou a defender, apostando apenas no empate. Tem a parte física também, os caras devem ter sentido após grande entrega no primeiro tempo, mas deixamos de tentar jogar muito cedo, e tínhamos condições de fazer melhor, estávamos enfrentando um time com Emerson Sheik de titular e que foi substituído por Danilo, não sendo jogo de Masters, e estava completamente exposto, tanto que todos os contra-ataques que os jogadores AMEAÇAVAM puxar, levavam perigo.

Segundo, de novo Aguirre apostou no Diego Souza de centroavante. Desde o início do ano vimos que ele não deu certo nessa função, e insistir nisso, principalmente depois do jogo contra o São Caetano, é burrice, e além de tudo isso, o cara não se ajuda, entrou ANDANDO em campo, sem ajudar no combate, e ainda bateu o pênalti de maneira RIDÍCULA. E também não me conformo com nosso técnico tirando Nenê, melhor jogador tecnicamente em campo ao lado de Liziero, e Tréllez, que mesmo limitado, era o que tinha maior entrega e levava perigo nos contra-ataques, detalhes estes que sim, custaram uma classificação que estava na nossa mão.

Eu acho que já passou da hora de sempre aceitarmos esse tipo de coisa e passar a mão na cabeça, tem que ter alguma mudança. Não podemos aceitar ser eliminados pelo maior rival, sendo que a classificação estava ganha, desculpa, não desta vez. O time precisa ganhar títulos, e não podemos aceitar de novo isso, não do jeito que foi.

Saudações.

Este post tem um comentário

  1. Mauricio Fonseca

    Pior que as perspectivas de melhora são apenas apostas no escuro. “Loteria. Seja o que Deus quiser”.
    Com essa diretoria e sem um investimento de peso, teremos no minimo mais uma década de sofrimento com jogadores limitados e outros em fim de carreira.
    É triste.

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