Oi pessoal.
Fazia muito tempo que não sentia tamanha decepção e tristeza devido a uma eliminação. Se não me falha a memória, a última vez que senti isso foi contra o Internacional, na final da Libertadores de 2006.
Com o jogo ganho, classificação garantida, tomamos um gol nos acréscimos, e depois perdemos nos pênaltis. E agora é o momento de escutar um monte de besteiras, do tipo que o Corinthians amassou e fez uma partida impecável, que Carille é gênio, que Cássio tem que ir para Copa, entre outras.
Primeiramente, falando do jogo: falar que o time rival jogou super bem, é uma ofensa a quem gosta de futebol. Como um time que cruza mais de 40 vezes na área, se limitando a isso, e em apenas UMA ocasião, faz o gol, pode considerar que “jogou bem”? Desculpa, então nem perderei meu tempo falando e rebatendo essas declarações.
Sobre o jogo, vou ter um discurso diferente do que ouvi. Enquanto muita gente fala coisas do tipo “caímos em pé”, “saímos de cabeça erguida” e “tenho orgulho do time”, eu preciso, urgentemente, falar algo diferente, pois não consigo pensar desse jeito. Claro, acho que o time tem grandes perspectivas sob o comando de Diego Aguirre, diferente do ano passado com Rogério Ceni, mas também devo ressaltar que contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil, pelo fato do time ter ido bem no Mineirão, este discurso do “orgulho” também veio à tona, também misturado com esperança, e o resto vocês se lembram muito bem como foi.
Antes de mais nada, precisamos de reforços, ontem isso deixou mais do que evidente. Precisamos, na minha visão, um lateral-direito BOM de ofício, pois Militão está improvisado quebrando galho e Régis é aposta boa para o elenco que não podemos depositar tal esperança de resolver os problemas, um centroavante que vista a camisa e jogue, e quem sabe mais alternativas de atacante pelos lados. Feito isso, podemos sonhar com títulos e boas campanhas, além, claro, mais importante, se não ocorrer desmanche do elenco e mantermos o técnico.
Sobre o jogo, precisamos ressaltar os pontos que fizeram a gente ser eliminado. Primeiramente, tanto no segundo tempo da ida no Morumbi como no segundo tempo da volta, o time deixou de jogar e tentar o gol CEDO DEMAIS, e nem entro no mérito dos 3 volantes, pois eram eles que estavam dando equilíbrio ao time, porém o time deixou de tentar o ataque em ambos os jogos, e se limitou a defender, apostando apenas no empate. Tem a parte física também, os caras devem ter sentido após grande entrega no primeiro tempo, mas deixamos de tentar jogar muito cedo, e tínhamos condições de fazer melhor, estávamos enfrentando um time com Emerson Sheik de titular e que foi substituído por Danilo, não sendo jogo de Masters, e estava completamente exposto, tanto que todos os contra-ataques que os jogadores AMEAÇAVAM puxar, levavam perigo.
Segundo, de novo Aguirre apostou no Diego Souza de centroavante. Desde o início do ano vimos que ele não deu certo nessa função, e insistir nisso, principalmente depois do jogo contra o São Caetano, é burrice, e além de tudo isso, o cara não se ajuda, entrou ANDANDO em campo, sem ajudar no combate, e ainda bateu o pênalti de maneira RIDÍCULA. E também não me conformo com nosso técnico tirando Nenê, melhor jogador tecnicamente em campo ao lado de Liziero, e Tréllez, que mesmo limitado, era o que tinha maior entrega e levava perigo nos contra-ataques, detalhes estes que sim, custaram uma classificação que estava na nossa mão.
Eu acho que já passou da hora de sempre aceitarmos esse tipo de coisa e passar a mão na cabeça, tem que ter alguma mudança. Não podemos aceitar ser eliminados pelo maior rival, sendo que a classificação estava ganha, desculpa, não desta vez. O time precisa ganhar títulos, e não podemos aceitar de novo isso, não do jeito que foi.
Saudações.
Pior que as perspectivas de melhora são apenas apostas no escuro. “Loteria. Seja o que Deus quiser”.
Com essa diretoria e sem um investimento de peso, teremos no minimo mais uma década de sofrimento com jogadores limitados e outros em fim de carreira.
É triste.