A manhã da sexta-feira (10/11) nos trouxe uma bomba que já estava minada, que já fora calculada em medida e proporção de um inevitável estrago. Daniel Alves (38), o maior campeão do futebol mundial antecipou o óbvio.
O São Paulo é grande demais para o descaso, para a infantilidade e para o oposto de grandiosidade. O São Paulo é grande demais até mesmo para os de nomenclatura elevada, até mesmo para o Daniel Alves (38).
Daqui a algumas horas, como sempre foi e como sempre será, vestiremos a mesma camisa, com o coração atrelado a um manto de cinco estrelas. Que já estava no mundo, que à glória já pertencia e que ninguém precisa devolvê-lo ao seu lugar de origem. A verdade é que o são-paulino aprendeu amar seu clube e o oposto disso nem é cogitado. Esse mesmo torcedor está sempre disposto a mostrar a quem quer que seja que o São Paulo tem nome, tem cores, tem casa e tem legado. Que o São Paulo é que sempre fica.
No domingo (12/09), o peito palpitava com os mesmos devaneios. Braveamos os mesmos gritos, xingaremos talvez os mesmos nomes, mas poderemos assistir a partida com os olhos mais quietos. Sem o receio de alguém falhar conosco ou mais que isso, sem o peso da dúvida de saber se estão jogando por nós ou apesar de nós.
Com a certeza de que o São Paulo é o que sempre fica. Entre saídas e chegadas, definitivamente, o São Paulo é o que sempre fica. Não como quem “sobrou” na conversa, mas como quem nunca hesitou em continuar sendo “O amado clube brasileiro”.
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