Notas – Corinthians 2 x 1 São Paulo

Bom dia, boa tarde e boa noite Nação Tricolor.

Time do clássico, força máxima? (Foto: Rubens Chiri | saopaulofc.net)

O São Paulo voltou ao Pacaembu para enfrentar o Corinthians pela 4º rodada do Paulistão 2018 e perdeu por 2 a 1.

Com apenas 1′ de jogo, o São Paulo sofreu um apagão e o adversário abriu o placar, 1 a 0. Viria outro resultado negativo pela frente? Mas a equipe são-paulina foi crescendo no jogo, com 14′ Militão assustou em cabeçada por cima do gol. Aos 24′ Shaylon arriscou de fora da área, acertou a trave, no rebote Brenner perdeu boa chance, mas no minuto seguinte o jovem atacante recebeu cruzamento rasteiro na medida do Militão e empatou o jogo, 1 a 1. Não demorou muito, e aos 29′ o mandante fez 2 a 1, porém o juiz anulou após o atacante adversário colocar a mão na bola antes de finalizar, porém ao 31′ Sidão fez boa defesa, no escanteio mais uma falha defensiva e o adversário fez 2 a 1.

Veio a etapa complementar e logo na primeira chegada, aos 4′, bom lançamento para Marcos Guilherme, o atacante ajeitou para Brenner, o centroavante ia fazer, mas o adversário cortou, e no minuto seguinte Marcos Guilherme foi novamente lançado, fez o gol, mas estava impedido. O jogo foi ficando morno, a equipe são-paulina tentava jogadas pelas pontas, mas sem sucesso, o adversário nem reagia.

Notas – 

Sidão –  O goleiro demonstrou insegurança em alguns lances, mas não vi como falha dele nos gols. 5.5

Militão – Neste jogo alternou sua característica, não foi tão bem defensivamente, inclusive fez parte do apagão defensivo no começo, mas em compensação deu um belo cruzamento rasteiro para o gol são-paulino. 6.0

Rodrigo Caio – Apesar do primeiro gol ter saído do seu lado, ele foi fazer uma cobertura na lateral, e no restante da partida foi bem, fez cortes cruciais e importantes, jogou sério. 6.5

Anderson Martins – Em alguns momentos mostrou muita qualidade técnica, mas também falhou em outros lances que passou da bola e no segundo gol adversário que se perdeu na marcação do adversário. 5.0

Edimar – Muita disposição, mas errou maioria dos cruzamentos, falta qualidade, todos sabem, talvez menos a diretoria… 5.5

Jucilei – Começou o jogo perdido, pois estava sozinho na marcação no meio, mas depois que teve mais ajuda, fez sua parte. 6.5

Petros – Novamente começou a partida atuando livre, surgindo mais ofensivamente, porém ficou devendo desta vez, errou muitos passes. 5.5

Shaylon – Já nem vinha bem, seria difícil que fizesse a diferença no clássico, pois foi bastante apagado, mesmo com a bola na trave e alguns raros momentos de ‘alerta’, ficou devendo. 5.5

Marcos Guilherme – Apareceu bem em jogadas ofensivas, aproveitou da sua velocidade, porém faltou mais ousadia, partir para cima, criar jogadas de perigo e finalizar para o gol. 6.0

Brenner – Atuando pela ponta esquerda, o centroavante perdeu praticamente todas as disputas para o adversário, também perdeu duas boas chances de gol, e marcou o seu gol em oportunismo, mesmo assim não foi bem e acabou substituído. 6.0

Diego Souza – A bola não chegou para ele, até tentou sair da área, deu um ou outro bom passe, porém não foi uma boa partida, principalmente pelo fato de ter tido duas chances para finalizar ao gol e preferiu tocar para o companheiro, errado… 5.5

Caíque – Entrou impondo velocidade, tentando o drible, mas desta vez não deu certo. 6.0

Paulinho ‘Bóia’ – Também entrou buscando a ousadia, o drible, porém perdeu a maioria das jogadas e uma finalização mascada que poderia ter pego melhor na bola. 5.5

Reinaldo – Entrou já nos minutos finais na última tentativa de buscar bolas paradas, laterais longos, até teve chance para ambos, mas nada mudou. Sem nota

Dorival – Sempre o mesmo esquema desde o Santos, e o time foi muito prevísivel, para piorar deixou o meio muito exposto no começo ao dar muita liberdade para o Petros, Jucilei ficou perdido, na partida passada tinha dado certo, mas agora o adversário era diferente, manteve Shaylon sem confiança na armação, Brenner na ponta, Diego de centroavante, e como muitos já previam, não funcionou, tentou as mexidas que deram certo contra o Mirassol, e desta vez não vingou. 5.5

Nota geral – A equipe são-paulina teve mais posse, porém não teve o principal: efetividade, além disso ficou devendo na ousadia novamente, tem que buscar finalizações, dribles… Por fim defensivamente sofreu apagões que comprometeram ao menos o empate. 5.5

Bola cheia –

Lançamentos – Os lançamentos e cruzamentos rasteiros no geral foram perigosos, o gol surgiu após cruzamento rasteiro, Marcos Guilherme teve duas chances de lançamento a distância, e outras jogadas perigosas foram assim, foram espertos, afinal o Diego Souza não é centroavante de origem, com a bola no chão tentaram aproveitar a qualidade técnica dele e também as velocidades de Brenner e Marcos Guilherme, ambos fizeram gol, um não valeu.

Bola murcha –

Previsível – Passa ano, saí ano, trocam treinadores e jogadores, mas o time continua previsível, falta intensidade, ousadia e personalidade na jogada final, além de claro, ter mais tabelinhas, toca e passa, o time é muito estático, precisa treinar mais isso.

Roteiro – Toda vez contra uma equipe que joga mais defensivamente, o roteiro é o mesmo, após apagões sofrem gols, não aproveita o melhor momento da partida, pressiona, mas perde o jogo, principalmente quando é contra o Corinthians…

Falhas defensivas – Tomar o gol com apenas um minuto no estilo treino é lamentável, nem é a primeira vez que isso ocorre em um clássico e é sempre contra nós, mesmo assim o time conseguiu se reequilibrar e falhou novamente, como citado acima, são roteiros de outros ‘carnavais’ e mesmo com jogadores e treinadores diferentes…

Aceitação – Apesar de ser um time cascudo, precisa entrar mais ligado, buscar o gol até o fim, não pode aceitar o resultado, a retranca, tem que ter personalidade, e se perder sem ficar com discursos de “vamos trabalhar”, tem é que jogar bola!

Caso Cueva – Sei que o atleta é o principal culpado de tudo por fazer o que quer, estar desfocado sempre, mas era para terem tido uma posição mais severa com ele em 2017, deixaram criar um “monstro” e agora querem corrigir? Ele tinha que ter ido ao menos para o banco no clássico, está recebendo salário alto para ficar treinando e em casa? Ou então já negocia de uma vez, proposta tiveram e quiseram segurar por conta da valorização para a Copa 2018… Não podemos ser refém de jogador, e tem o risco do grupo reagir mal? Sim, mas era jogo para os cascudos, o peruano cresce no clássico, enquanto os jovens jogadores sentem a pressão e com o risco até de queima-lo, ou seja nós que fomos os prejudicados neste caso.

Abraços

Fábio Martins

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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