Por que uma transição base — profissional tão mal feita? Entenda um pouco mais sobre!
Constantemente vemos o São Paulo ser elogiado pelo tratamento que os jogadores de base recebem, em Cotia, tanto técnico quanto profissional e psicológico, mas algo muito pouco citado é a péssima transição feita pelo São Paulo, com alguns jogadores da base, tanto jogadores que fazem parte do elenco (ainda que emprestados, em alguns casos), quanto jogadores que não estão mais no clube, têm problemas, até hoje, com uma transição mal planejada pelo tricolor. Um destes jogadores é o atacante Guilherme Bissoli, que foi adquirido sem custos pelo Athletico-PR, em 2019, e é cotado como um dos possíveis reservas imediatos da equipe, em 2020.
O jovem jogador foi autor de um dos gols que concedeu o empate entre Racing-ARG e Athletico-PR, nesta quarta-feira (15), a partida acabou favorável à equipe, da Argentina que venceu nos pênaltis.
Guilherme Bissoli subiu para o profissional, ainda, em 2017, quando era um dos jovens observados por Dorival Júnior (técnico tricolor, na época), junto a Bissoli subiram, também, Igor Gomes e Gabriel Sara, jogadores que seguem no clube, atualmente. O fato é que Bissoli não foi “lapidado” pela gestão são paulina, que pecou em pular a fase de aspirante do jovem atacante, assim como foi com tantos outros, tais como: Brenner (São Paulo), João Paulo (Oeste), Pedro Bortoluzo (São Paulo, vinculado), Shaylon (São Paulo), Gabriel Novaes (São Paulo, vinculado).
Apesar de errar no quesito transição base — profissional a gestão são paulina deve ser reconhecida por todo o esforço depositado na busca pela melhora de vida dos garotos, de Cotia. Vale ressaltar o acerto na transição, recente, da grande maioria dos jogadores da Copa SP futebol Jr 2019.
A negociação pode gerar um ressarcimento para o São Paulo como clube formador. O clube estuda situação, pois o Tricolor teria feito proposta igual ao do Athlético Paranaense, o atleta não aceitou, e acabou indo para Fernando de de la Mora, clube do Paraguai.
Autor: Pablo Araújo