[EXCLUSIVA] Do futsal para o campo: Conversamos com Thiago Andretto, destaque do sub-11 são-paulino

Por Fábio Martins (@fbiomartins1)

(Acervo pessoal Thiago Andretto)

O futebol é o principal esporte para o brasileiro, e quase 100% dos apaixonados sonharam um dia em virar atleta. E onde esse sonho começa? Sim, nos primeiros passos em vida quando surgem também os primeiros chutes na bola… Pois bem, conversamos com um dos destaques do sub-11 são-paulino, o lateral-direito Thiago Andretto, que está no processo de início da carreira.

Thiago Andretto relatou sobre conciliar futsal e campo, também frisou sobre o atual momento em sua carreira: “Até o sub 12 acredito que dá para conciliar futsal com futebol de campo, mas no sub 13 em diante acredito que fica difícil em função dos compromissos, treinamentos e competições. Esse ano eu disputarei ainda competições no futsal sub-12”.

(Acervo pessoal Thiago Andretto)

A Federação Paulista de Futebol criou recentemente categorias sub-11 e sub-13 oficialmente no futebol de campo. O primeiro Paulistão aconteceu em 2008, coincidência ano que Thiago Andretto nasceu. O São Paulo só conquistou seu primeiro e único título no sub-11 em 2018. Antes, jovens nesta idade disputam apenas torneios em futsal ou um ou outro torneio de campo.

Ala no futsal e lateral-direito no campo, Andretto explicou escolhas da posição: “Jogo de ALA no futsal, mas acabamos rodando muito em função do jogo ser rápido. No campo, estou jogando de lateral. Gosto de jogar vindo de trás e distribuindo jogo”.

O caminho para chegar no Morumbi nem sempre é ‘fácil’, Thiago Andretto começou a jogar futebol com apenas 5 anos, mas a ida para o Morumbi aconteceu somente em 2016: “Em 2016 eu jogava futsal na Portuguesa e disputamos um torneio em Cotia. Ocorreu uma seleção de meninos e eu estava no meio. Cheguei em Cotia com 8 anos, em 2020 completará 4 anos que estou lá”.

As categorias de base do São Paulo contém o CT de Cotia, um dos principais Centro de Treinamentos do futebol, mas nas categorias sub-11 e sub-14, os atletas não usam os alojamentos, com exceção em torneios como a Copa Cidade São Ludgero, Thiaguinho explicou: “Nossa categoria não aloja ainda, somente com 14 anos. Nós treinamos 2 ou 3 vezes por semana e jogamos no final de semana. Na nossa categoria, apenas ficamos alojados ou concentrados quando temos jogos ou competições fora da cidade de São Paulo”.

(Acervo pessoal Thiago Andretto)

Sobre o apoio do clube e as estruturas, o lateral-direito do sub-11 ressaltou: “Temos todas as coisas que precisamos a disposição para evoluir e alcançar nossos objetivos, pessoas que nos orientam, uma estrutura gigante e o respeito de todos que trabalham lá”.

Mesmo sem alojar no clube, a integração das categorias de base do São Paulo acaba sendo muito forte, como relatou Thiaguinho: “Todos acabam tendo um ligação muito forte com o clube. Temos contato com as demais categorias, às vezes treinamos aos sábados e depois assistimos os jogos do Sub 15, Sub 17 etc. Toda a base é muito forte. No meio do ano, os profissionais treinaram um período em Cotia, foi top demais, treinávamos em campos próximos e tivemos vários momentos de integração com eles”.

Na temporada de 2019, o São Paulo foi semifinalista do Paulistão sub-11, e vice campeão da Copa São Ludgero, apesar de não conquistar títulos, foram resultados expressivos para a equipe na categoria.

Em 2020, Thiaguinho estará no ano de transição, pois completa 12 anos, não pode mais atuar pelo sub-11, e também é difícil que esteja junto com o time sub-13.

(Acervo pessoal Thiago Andretto)

Os detalhes do bate-papo com o Thiago Andretto e o seu pai, Julio:

1 – Quando e como iniciou no futebol?

R: Com 5 anos em uma escolinha de futebol do Cruzeiro no Tucuruvi, zona norte de São Paulo. Depois de 1 ano, me mudei para Jundiaí e fui para o futsal de times da região (Louveira e Metalúrgicos de Jundiaí), comecei a disputar competições na federação e as oportunidades foram aparecendo.

2 – Com qual idade acontece a transição do futsal para o futebol de campo?

R: Até o sub 12 acredito que da para conciliar futsal com futebol de campo, mas no sub 13 em diante acredito que fica difícil em função dos compromissos, treinamentos e competições. Esse ano disputarei ainda competições no futsal Sub12.

3 – Em qual posição joga no futsal e no futebol de campo? Qual sua principal característica?

R: Eu jogo de ALA no futsal, mas acabamos rodando muito em função do jogo ser rápido. No campo, estou jogando de lateral. Gosto de jogar vindo de trás e distribuindo jogo.

4 – Como aconteceu a ida para o São Paulo?

R: Em 2016 eu jogava futsal na Portuguesa e disputamos um torneio em Cotia. Ocorreu uma seleção de meninos e eu estava no meio. Cheguei em Cotia com 8 anos, em 2020 completará 4 anos que estou lá.

5 – Como é a estadia em Cotia?

R: Nossa categoria não aloja ainda, somente com 14 anos. Nós treinamos 2 ou 3 vezes por semana e jogamos no final de semana. Na nossa categoria, apenas ficamos alojados ou concentrados quando temos jogos ou competições fora da cidade de São Paulo.

6 – Quais as projeções pensando no futuro?

R: Estudar, treinar, evoluir fisicamente e aproveitar as oportunidades na base.

7 – Como foi a visibilidade na categoria sub 11. Em questão de torcida, apoio do clube, campeonatos, federações…

R: Esse ano foi muito especial para todos os meninos, disputamos 2 torneios difíceis, ficamos em 3 no campeonato paulista e fomos vice-campeões em São Ludgero. Temos todas as coisas que precisamos a disposição para evoluir e alcançar nossos objetivos, pessoas que nos orientam, uma estrutura gigante e o respeito de todos que trabalham lá.

8 – Como é ser agenciado por uma empresa com essa idade?

R: Graças a Deus tive também essa oportunidade de estar com uma empresa apoiando e dando suporte. E diferente ter acesso as pessoas que tiveram um historia de sucesso em grandes clubes no Brasil, na Europa, eles tem muita historia para contar e muita experiencia.

9 – Estando no SP, como é passada a historia do clube para os jogadores jovens. Tem algum contato com jogadores profissionais, Sub 20, etc?

R: Todos acabam tendo um ligação muito forte com o clube. Temos contato com as demais categorias, às vezes treinamos aos sábados e depois assistimos os jogos do Sub 15, Sub 17 etc. Toda a base é muito forte. No meio do ano, os profissionais treinaram um período em Cotia, foi top demais, treinávamos em campos próximos e tivemos vários momentos de integração com eles.

10 – Qual momento foi mais marcante no inicio?

R: Estar em um clube grande, sonho de muitos meninos é o que mais me marca. Tem que se dedicar para manter.

11 – Tem alguma história curiosa que gostaria de nos contar? Alguma coisa positiva ou mesmo alguma frustração?

R: Todos os dias acontecem coisas legais e frustrações. Nada em especial que me lembre agora.

12 – Quais sugestões você passaria para atletas que querem iniciar em escolinhas mirando estar em um clube grande em breve.

R: Na verdade, a sugestão serve para nos também que não conseguimos nada ainda, apenas estamos batalhando da mesma forma para um dia se Deus quiser alcançarmos nossos sonhos. Se dedique bastante, seja sempre humilde e amigo de todos. Busque locais sérios e boa sorte.

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Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

Este post tem um comentário

  1. Gustavo Azevedo Martins Massaro

    Bom dia sou de Limeira ele chamo Gustavo tenho um filho de 11 anos e gostaria de leva lo para fazer um teste no são Paulo.

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