Quando ele chegou, todo mundo comemorou e achou que o SP estaria em outro patamar. Pena que a realidade não é essa.
O erro começou ali e se concretizou quando Mancini assumiu e os líderes indicaram – erroneamente- Diniz. Líderes? Provavelmente Volpi, Reinaldo, Bruno Alves, Hernanes e Daniel.
Líderes que lideram???
Reinaldo não tem jeito, mas dá a cara a tapa como Volpi, embora não tenha nem o que falar.
Assim, nascia essa aberração, inventada por alguns e aceita burramente por uma diretoria triplamente desqualificada Pássaro- Raí – Leco.
Até dezembro, o time era líder, nem tanto pelo futebol, que era até certo ponto envolvente; mas pelos azares dos outros, contusões, suspensões e pandemias e até sorte de jogo.
A odiosa saída de bola a la Guardiola, para um mero treineirinho arrogante sempre vinha colocando o time em xeque, um dia, alguns dias iriam matar o time.
Taí Red Bull e Internacional que não deixam mentir.
Como você quer fazer de um SP um poderoso Barça, sem o material humano necessário?
Foi isso que Diniz tentou, sem ter uma auto crítica necessária…afinal quem é Diniz senão um perdedor? Ganhou o quê no futebol como técnico?
Nada!
Erro crasso de jogadores que se envolveram no que não tinham que se meter. E erro primário de dirigentes amadores que aceitaram, por não saber escolher um técnico a altura do clube.
Desde o fatídico jogo contra o Corinthians, onde o líder tinha que se impor e sucumbiu, levando um varejo na partida.
E mais uma vez a saidinha também sucumbiu.
Ali percebia-se que algo de não tão certo, estava acontecendo.
E nessa fase não tão boa – em um elenco mal montado: curto, sem reposição para algumas posições, com jogadores limitados; uma verdade se impôs: Daniel Alves. Ele não era nada daquilo, apenas uma ilusão de torcida.
O maior lateral do mundo, na sua arrogância, veio se achando ” o armador” e apesar de certa produção em passes e assistências, ele não tem cacife para tanto.
Daniel era cercado de estrelas e bons jogadores, tanto no Barça como no PSG.
No SPFC, ele não tem como “conversar”, porque ele não tem estrelas ao seu lado. Então seu desempenho é pouco produtivo.
Diniz tem sua grande participação, porque mesmo extremamente mal em campo, não o substitui, nem o poupa. Muito menos o crítica, bem ao contrário dos outros jogadores.
Diniz se subordinou.
A criatura se subordinou ao seu criador.
E o pior, Raí nessa fantasia iludida e ilusória, junto com a diretoria, não conseguiram unzinho patrocinador para o mega salário de 1,5 milhões.
E a conta -adiada pela pandemia- está chegando.
No atual formato, ela não se paga.
Nem vale a pena, porque o custo-benefício não se justifica.
O líder, é líder em treino, porque no campo não é, nem para os ” microfones”. Esperamos muito de um ” simples” jogador.
Muito se parece com Ganso e Pato, que viviam em um mundo só deles.
E sobra para a nova gestão, afinal depois da maior goleada sofrida na própria casa, não havia estatutário-conselheiro(Belmonte), não havia Muricy (acho que talvez até para poupa-lo), nem havia o presidente. Nem um dirigente para amenizar as dores da torcida, após mais uma humilhação dinizista… Mirassol, Binacional, Lanús.
E voltando ao rei do Tantan, ele deve estar mais preocupado em dizer suas frases incoerentes na mídia social.
Juanfran, um europeu, com outra mentalidade, se ofereceu para enfrentar a mídia.
Até porque, de partida para a Europa, não tem nada a perder.
Mas, deu a cara a tapa, assim como faz nos gramados, sendo um dos poucos a honrar nosso manto sagrado com sua garra hispânica.
Raí e Leco, em uma ilusão, perpetuada por uma droga desconhecida, erraram.
Não trouxeram Gérson, não trouxeram Pedro Rocha, não trouxeram Pita… trouxeram um jogador craque em uma posição onde já não tinha/tem fôlego para uma que não é a dele.
E assim é nossa estoriazinha desse Tricolor tanto estraçalhado nos últimos tempos.