Não, caro são paulino, você não leu errado, e nem o jornalista que vos fala está maluco, por conta da saída do nosso profeta.
Justamente inclusive por conta da volta de Hernanes ao futebol chinês, e das possíveis saídas de Pratto, Rodrigo Caio e outros nomes que podem desfalcar o elenco nesse início de ano.
Por isso, reitero que o staff, é sem dúvida a grande arma do São Paulo para se ter um ano menos complicado do que os anteriores.
É bem verdade que alguns nomes podem e devem reforçar o nosso plantel. Mas, acho que nenhum será “diferenciado”, ou do mesmo nível dos que estão saindo.
Portanto, a nossa força pra esse ano (e talvez os próximos) será apostar no nosso planejamento e trabalho da comissão técnica.
Raí e Ricardo Rocha foram grandes jogadores, com passagens pela seleção, e ambos estiveram presentes nas conquistas da Copa do Mundo de 1994, e no Brasileirão de 1991, pelo São Paulo.
Dorival, diferente dos colegas de clube teve uma carreira menos glamourosa, tendo no Palmeiras sua passagem de maior destaque, mas sem títulos expressivos.
Juntos pela primeira vez, o trio terá a missão de fazer mais com menos e fazer o São Paulo competitivo de novo no cenário estadual e também nacional.
Para iniciar o trabalho de 2018, Dorival, Raí e Rocha terão muito trabalho pela frente para fazer o time jogar sem alguns nomes que estão saindo e devem sair.
Dentro do planejamento, que antes o exemplo servia como modelo para os rivais, hoje o clube tem que buscar inspiração neles. E um bom exemplo a ser seguido é o do Corinthians.
Na mesma época do ano passado, o rival iniciava o ano como a quarta força do Estado.
Um ano depois comemora os frutos do bom trabalho de 2017, em que conquistou o Paulistão, e o Brasileiro, sem grandes investimentos, ou grandes estrelas no time.
Raí, Dorival e Ricardo não tem mais como entrar em campo para ajudar o São Paulo. Mas, a habilidade deles agora fora das quatro linhas será fundamental para terminarmos 2018 bem.