Duas partidas desde a saída de Dorival e se vê um time com mais vontade, sendo a segunda partida com a dupla Jardine/Aguirre com um adicional de intensidade por parte dos jogadores. Tudo bem, vão falar que foi contra um time pequeno, fraco, mas o time de Dorival penava contra os pequenos; quando não perdia ou empatava.
O que os onze+três de Jardine/Aguirre demonstrou foi tesão. Tesão em jogar, em buscar o gol, em disputar a bola. Quando um são-paulino perdia a bola, logo vinham quatro ou cinco cercando os jogadores do CRB. Foi outro time, outra pegada, outra determinação.
Não sei se foi a palestra do Aguirre ou o discurso de Jardine, mas mudou. Foi perfeito? Não. Longe disso. Mas, fomos da água para o vinho? Não. Chegamos no meio do caminho: na sidra. Ou para quem não curte teor alcoólico, vamos para a parte da criação em termos de propaganda. Estávamos no esboço ou “rafe” e estamos no layout, a caminho de uma arte final.
Projeto um jogo ainda melhor contra o São Caetano, com mais interação da nova dupla de comando. A troca de idéias, a discussão de estratégia de jogo deve fluir ainda mais. O Tricolor jogou tão tranquilo em Maceió, que tirou o pé depois do terceiro gol e tocou a bola com segurança.
A tendência parece ser que tanto Diego quanto Nenê amarguem um pouco de banco nesse início. Mas, pelas características dos times “aguerridos”(desculpem mas não deu pra evitar o trocadilho infame), todos terão chance de jogar e mostrar seu futebol. Futebol com intensidade requer revezamento.
Eu acredito na dupla no comando. E você? Vamos lá torcer!!!
