No começo da tarde desta sexta-feira (8), o ídolo Raí foi apresentado como novo diretor executivo de futebol, substituindo o Vinícius Pinotti que pediu demissão no começo da semana.
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A primeira pergunta para o Raí foi justamente sobre a sua passagem nos anos 2000, quando ele não durou 3 meses, disse que agora o momento é diferente, e que naquela época não tinha uma função definida, mas desta vez está tudo acertado sobre seu cargo e que ele define essa fase que o São Paulo vive de novo estatuto. Em seguida o ídolo são-paulino disse que está pronto para o cargo, viveu muitas situações nos últimos anos, e que sua reaproximação com o São Paulo ocorreu em abril.
“A carta branca foi dada, to chegando e conheço muitas pessoas aqui dentro”, em seguida relatou que neste começo terá um período de transição, e pouco a pouco ele colocará suas ideias, mas inicialmente estará junto com quem já está no clube.
“O São Paulo precisa construir uma identidade de jogo, independente do treinador”, relatou o ídolo Raí que mira nos exemplos de estilo de jogo do Cilinho e Telê Santana, também relatou que ainda conversará com o Dorival Júnior, mas que o técnico está próximo do estilo que ele pensa a ser usado no São Paulo. Ainda ressaltou “Quero colocar uma equipe, uma identidade própria, independente da comissão técnica que esteja no momento”, mas ainda não tem nenhuma definição se precisará terá um coordenador técnico ou outros cargos junto com ele.
“Dorival é o treinador do São Paulo, não é meu treinador, eu me dou particularmente muito bem com ele, acredito muito no trabalho dele, estou muito confiante que ele possa fazer um grande trabalho, confiança total”
O Raí diz acreditar no trabalho que está sendo feito no São Paulo, o novo estatuto que promete trazer a clube aquele lado inovador novamente, “O São Paulo está no caminho certo, essa busca por profissionalização é diferente, pensando em ser um clube inovador novamente.”
Sempre com respostas curtas e ainda sem muita definição sobre os temas, Raí deixou claro que sabe sobre os riscos mesmo depois de Rogério Ceni e Muricy deixaram o clube não tão bem: “Sei dos riscos, o futebol você sabe o que representa, a repercussão que isso tem, mas estou confiante, a gente precisa correr os riscos, são novos desafios, eu decidi encarar, e aqui o que mais vai importar é o São Paulo.”
“É difícil você avaliar o elenco, na minha opinião o elenco não precisa de grandes mudanças, vão crescer muito em 2018, tem uma base forte, mas sempre pode melhorar.”
Sobre os reforços, o novo diretor disse que ainda tomará conhecimento nas situações, mas que acredita no potencial do elenco, e que a renovação com jovens jogadores como Militão e Cipriano são prioridades. “É prioridade (renovar com jovens), evidentemente o São Paulo, tudo que representa, é o time que mais revelou jogadores nos últimos anos, e é importante ter um treinador que represente isso”
“Não tem promessa, fui anunciado ontem, promessa é de muito trabalho e dedicação”, disse Raí sobre a possibilidade de vir algum grande reforço.
Entrevista completa do Raí: