Olá nação são paulina.
Nessa manhã de domingo, foi confirmada a efetivação de André Jardine como técnico do São Paulo FC para o ano de 2019. Essa ideia já vinha sendo cogitada dependendo do rendimento do time nas rodadas finais, e também vinha sendo ventilada pelo Leco em reuniões do Conselho, e foi confirmada agora, com o respaldo do Raí.
André Jardine é um técnico dessa nova geração, que foi contratado após bons trabalhos na base do Grêmio para ser o técnico do sub-20, e os resultados foram os melhores possíveis. Em 3 anos como técnico da base são paulina, ele conquistou tudo que é título possível, como Campeonato Paulista sub-20, Copa do Brasil sub-20, Taça BH, e até Libertadores sub-20, sendo o sub-20 do São Paulo o único time a vencer essa competição, e não apenas pelos (ótimos) resultados, os jogos do São Paulo sub-20 sob o seu comando eram muito bons, dava gosto de ver, tratando-se de um time com uma proposta de jogo muito clara, de propor o jogo e sempre jogando no ataque.
Desde março Jardine fazia parte como membro fixo da comissão técnica, pois a ideia da diretoria sempre foi prepará-lo para, futuramente, ser o técnico do futebol profissional, projeto similar do Corinthians com Fábio Carille, o que foi importante para ele poder se ambientar ao futebol profissional e ter maior proximidade com os atletas.
Particularmente, sou muito fã de André Jardine, e tenho muita vontade de ver ele trabalhando como técnico efetivo do São Paulo, e atualmente, acredito que foi a escolha mais certa, pelos seguintes motivos: as opções do mercado estão completamente escassas. As únicas alternativas mais possíveis de se fazer negócio e “certas”, isto é, que não são apostas, são Abel Braga e Cuca, e ambos são complicados, pois Cuca ficará ausente do futebol para tratar do coração, enquanto que Abel Braga tem grandes chances de ir para o Santos, e ainda assim, acredito que Jardine supera ambos os nomes, pois temos os seguintes fatos: no “pacote Cuca” está incluso o fato do técnico ser uma pessoa de difícil convivência e bastante encrenqueira, com grandes chances dele arrumar confusão com jogadores e diretoria, enquanto que o Abelão, antes do trabalho no Fluminense, ficou bastante tempo sem fazer um trabalho bom e convincente, então fica a dúvida se ele, de fato, iria dar jeito no time e fazer um grande trabalho.
Agora é aquela coisa: a diretoria de futebol (leia-se Carlos Augusto de Barros e Silva, LECO), precisa dar respaldo e apoio ao técnico, ela não pode, NOVAMENTE, cair na pressão da torcida, e principalmente, dos conselheiros (esses mais atrapalham do que ajudam hoje em dia) devido a alguns maus resultados. Precisamos de CONVICÇÃO e PLANEJAMENTO, caso queiramos voltar a conquistar títulos em 2019.
Saudações!