
Confirmado como titular neste domingo (3) no duelo contra o Bahia, Diego Lugano fará sua despedida no São Paulo, afinal ainda não se sabe se ele realmente aposentará como jogador de futebol e seguirá como dirigente em 2018.
“Eu acho que não e talvez eu não queira ter essa dimensão” ao explicar não saber seu tamanho dentro do São Paulo, também frisou que muitas pessoas perguntam para ele sobre isso.
Lugano explicou o motivo de recusar a despedida, além de citar que outros ídolos que segundo o próprio jogaram mais do que ele e não tiveram despedida, o uruguaio ainda deixou claro que “Em qualquer lugar do mundo que tem uma colônia são-paulina, recebo homenagens do mundo todo, lembranças, carinho, então essa é a minha vida aqui no clube. Depois de vivenciar tudo isso o que mais posso pedir?”
Com poucos jogos em 2017, o defensor disse que com a idade você acaba perdendo velocidade, as dores aparecem, porém ressaltou: “Mas não perde o orgulho e a competitividade”, ou seja, “Você acha que sempre tem que jogar, que sempre pode ajudar”, ainda deixou claro que com o time perdendo, a vontade fica mais intensa, outro motivo é pelo nome que carrega, que na medida que não vai jogando, acaba sendo ‘desprestigiado’.
Assistindo do banco de reservas, o ídolo são-paulino disse que assim como em 2016, teve medo do rebaixamento em 2017 e relato u que conversou com companheiro, “É bom ter medo, o ser humano começou a sentir medo como um instinto de sobrevivência, né? Então quando você começa a sentir medo de alguma coisa, você começa a sobreviver.”
Por fim ainda deixou um recado “Não é amor, é gratidão, porque o amor passa, a gratidão não, quando você é grato, é pra sempre, então isso é recíproco, e é a melhor homenagem que posso receber”, disse o ídolo são-paulino que jogará sua última partida pelo clube neste domingo (3) às 17 horas contra o Bahia no Morumbi que terá grande público.
Entrevista do Diego Lugano para o André Hernan no ‘Globo Esporte’: