O técnico Fernando Diniz conversou com a imprensa no segundo dia de trabalhos são-paulinos na pré-temporada 2020. O técnico falou brevemente sobre assuntos importantes no clube como casos Jean e Arboleda, a manutenção do elenco, pressão por títulos, Hernanes, Pato e retornos de Shaylon e Brenner.
Não mudar muito elenco
Com os ficos definitivos de Vitor Bueno, Tiago Volpi e Igor Vinícius, Diniz comemorou: “É vantagem. O grande reforço é manter o elenco. Especificamente tínhamos que confirmar a manutenção do Tiago Volpi, do Igor, do Victor. São três reforços e começamos bem a temporada.”
Jejum e pressão
Sem vencer um título desde 2012, Diniz comentou: “O Jejum existe, a pressão vem porque o São Paulo ganhou muito e faz 10 anos que não ganha. As décadas que antecederam foram muito vencedoras. É justificada (a pressão) e temos que corresponder.”
Cotia
Apostando em atletas da base, Diniz elogiou o trabalho são-paulino: “Primeira coisa que tem que enaltecer é o trabalho de Cotia, é um dos pilares da instituição. Tenho um perfil de aproveitar bem os garotos, não é uma questão de querer um perfil assim (mais rápido). Estou feliz com o que temos aqui.”
Expectativas na temporada
“Todas as competições que vamos participar vamos tentar o título. Começa com o Paulista, e não tem como pensar diferente. Temos elenco forte, camisa, estrutura. O que temos que pensar é conquistar o que for possível”.
Estilos dos treinadores
Diniz no São Paulo, Jesualdo no Santos, Tiago Nunes no Corinthians e Luxemburgo no Palmeiras: “Acho que o futebol agrega todas as formas de jogar, na Espanha você tem Simeone no Atlético, o Real, o Barcelona, temos tudo para buscar vitórias e títulos, não tem positivo ou negativo, depende do que vamos entregar em campo”.
Hernanes
“É uma expectativa de todos, o Hernanes é uma grande referência no São Paulo, o jogador mais identificado do clube, é um grande potencial técnico. Se dentro de campo não está bem, fora é o que mais veste a camisa do clube. Eu estou muito confiante, ele também está”.
Pato e retornos do Shaylon e Brenner
“Sobre o Pato, ele tem um grande nível técnico, e a gente espera que no campo ele possa entregar tudo. Sobre os meninos que voltam, eles tem potencial, no Brasil às vezes não tem paciência, mas são dois jogadores muito talentosos”.
Trabalho
“Responsabilidade sempre ter (com o tempo de trabalho). No Brasil quando a gente cita trabalho, a gente fala da Europa, mas o Klopp fica 5 anos para ganhar título. Tem que escolher bem e acreditar que dará resultado. O São Paulo pra mim foi um casamento, todo mundo está alinhado para fazer um ano bom”
Seleção olímpica
“Em princípio devemos fazer dois jogos-treino, que já está marcando. Em relação aos meninos convocados, claro que é desfalque. O Walce jogou pouco, mas o Antony e o Igor jogaram bem comigo, mas ao mesmo tempo é oportunidade, foram convocados. Contra o CSA conseguimos mostrar que os meninos, se jogarem, podem amadurecer, ganhar rodagem, e a gente espera que eles voltem de lá com medalha das olimpíadas”.
Goleiros e ‘Caso Jean’
“Confio muito nos jogadores que temos aqui, o São Paulo tem escola de goleiros, tem muitos jogadores que sempre são convocados. Estou confiante no que temos. Sobre o Jean, lamento, porque não queremos isso pra ninguém, ele errou e está pagando pelo erro”.
Caso Arboleda
“Prefiro não falar. Ele errou, tá pagando o erro e vai reverter isso com trabalho. Chegou bem, tá trabalhando e vai saber reverter, que é o que ele está fazendo já nos treinos”, o equatoriano vestiu a camisa de um rival durante férias.
Estilo Audax
“Acho que o torcedor mais espera é títulos. Embora tenhamos classificado em 6º, é importante. Não é que queríamos chegar em sexto, mas o mais importante pra gente era ter tempo pra planejar. O importante é o resultado, e a maneira de jogar é essa (mais vistosa), é para conseguir o que o clube quer. A maneira de jogar bem, com futebol vistoso, é o que aproxima mais o time das vitórias”.
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