O terceiro reforço neste meio de temporada, Vitor Bueno, foi apresentado oficialmente no São Paulo nesta quarta-feira (10), assim como Pato e Tchê Tchê foi para a entrevista coletiva e recebeu uma camisa ainda sem número.
Sobre uma possível contratação futuro do meia, o dirigente Pássaro: “Herdamos a mesma opção de compra que ele tinha no Dinamo junto ao Santos. Não foi uma questão de negociar isso, herdamos todas as condições. Mas temos 21 meses para ir negociando e definir outra opção de compra, que não a estipulada” e completou falando: “Não tem qualquer cláusula de saída. A decisão é nossa. Não há nenhuma restrição inclusive de jogar contra o Santos”.
Recomeço
“Pode ser que seja um recomeço. Encaro como uma oportunidade muito boa. Não é qualquer dia que o São Paulo te liga. O ano de 2016 foi muito bom, 2017 estava sendo muito bom antes de eu machucar. Infelizmente acabei me machucando, fui para a Ucrânia, joguei pouco… Apareceu a oportunidade do São Paulo e não pensei duas vezes. Ninguém desaprende a jogar bola, eu confio no meu potencial”
Vindo para o São Paulo
“Eu acompanhei desde o início, desde as primeiras ligações, quando meu empresário me passou que o São Paulo estava interessado. Sempre prevaleceu minha vontade, fiz de tudo para que desse certo”.
Posição
“Ainda não tive essa conversa direta com o Cuca. Quando ele assumiu no Santos, eu tinha acabado de ir para a Ucrânia e ele pediu meu retorno. Acabou que não deu certo, mas o que importa é que ele gosta de mim. Ele pode me utilizar pelo meio ou pela ponta. Eu era um meia armador, depois que fui para o Santos o Dorival acabou me utilizando aberto.”
“Eu não joguei como meia no Santos. Cheguei como meia e o Dorival acabou me adaptando, porque quem jogava era o Lucas Lima. Eu jogava aberto. A gente trocava dentro do jogo.”
Período na Ucrânia
“Encaro como aprendizado o que vivi lá. Joguei muito pouco. Não por falta de treino ou vontade. Eu até ia muito bem nos treinos, fazia gol nos amistosos. Foi realmente opção do treinador. Outros brasileiros também estavam com dificuldade de jogar lá. Nesse tempo todo procurei pegar força com meus familiares, meus amigos. Estava longe, não era fácil, mas sabia que uma hora ia acontecer de algum clube me querer.”
E se a final fosse contra o Santos?
A pergunta sobre torcer contra o Santos caso tivesse final contra o time que está vinculado, Bueno disse: “Eu sou jogador do São Paulo. Independentemente se fosse o ex-time ou não, minha torcida seria para o São Paulo. Aconteceu que será o Corinthians e estou torcendo para o São Paulo.”
Escolha pelo São Paulo e trabalho com Cuca
Quando Cuca chegou no Santos em 2018, Vitor Bueno tinha saído há poucos dias rumo a Ucrânia, e uma das motivações dele vir para o São Paulo foi o técnico: “Pela grandeza do clube, pelo projeto apresentado, pelo treinador, que já tinha me ligado quando estava no Santos, a vontade de trabalhar com ele, o elenco que dispensa comentários… Vim para ganhar título, para ajudar o São Paulo. Estava sem jogar, quero retomar meu futebol, minha carreira, e vi isso como uma oportunidade muito boa disso acontecer”.
Vai nos jogos?
Vitor Bueno postou acompanhando o jogo no final de semana, mas não no Estádio, sobre ir nos jogos: “Estou junto com a equipe, vou ao estádio nas duas finais, passar força aos meus companheiros. Cheguei aqui e peguei um clima muito bom.”
Primeiro gol na carreira contra o São Paulo
“Foi um momento especial. Claro que não imaginaria que um dia poderia vestir a camisa do São Paulo. Sonhava com isso, quem não sonha em jogar em um clube tão grande? E aconteceu (risos).”