O volante Hudson teve um primeiro semestre complicado no São Paulo, muito por conta das dificuldades físicas, mas se recuperou e cresceu com Aguirre.
De 2014 até 2016 no São Paulo, Hudson períodos positivos como o segundo semestre de 2014, um curto período em 2015 e o primeiro semestre de 2016, mas também viveu momentos tensos como o segundo semestre de 2016, briga contra o rebaixamento, lesões, acabou sendo emprestado para o Cruzeiro em 2017.
Hudson avaliou a mudança de postura de todos os sistemas são-paulinos: “O São Paulo está se encontrando como um todo, não só dentro de campo, mas fora dele também, a diretoria está fazendo um bom trabalho, a comissão técnica está fazendo um grande trabalho também, e isso está refletindo em nós jogadores, e dentro de campo”.
O São Paulo não conquistou nada ainda, mas o caminho está sendo percorrido e é esse”, disse Hudson no ‘Fox Sports Rádio’.
No primeiro semestre de 2018, Hudson não teve muito espaço, sofreu com lesões e dores, já tinha relatado esse fator em entrevistas naquele período, mas reforçou: “Tive uma lesão séria no Cruzeiro no fim do ano passado, logo após a conquista da Copa do Brasil, uma lesão que eu achei que não iria me atrapalhar tanto na volta, e quando chegou aqui no São Paulo, eu tive uma certa dificuldade, voltei a jogar com dores, e essas dores me limitavam para chutar a gol, quanto para fazer lançamento, bater mais forte na bola”.
Em seguida falou sobre a passagem pelo Cruzeiro: “O Cruzeiro foi muito bom para mim porque eu cheguei lá por indicação do Mano, e isso te dá uma confiança a mais, me fez crescer, amadurecer muito mais. É isso que eu tenho buscado, sei que tenho muito a melhorar”, o Cruzeiro que foi o último adversário são-paulino, mas Hudson, suspenso, não atuou.
Lembrou também a passagem do Dorival Júnior pelo clube, sem culpar o técnico que ele não teve muita chance: “Às vezes as coisas não acontecem como se espera, talvez a gente não levava a campo o que ele queria levar. Não era para ser com o o Dorival, mas espero que seja com o Aguirre”.
Hudson falou sobre um dos líderes do atual elenco são-paulino, o experiente Nene, e o caso da ‘reclamação’ na saída de campo no jogo contra o Cruzeiro: “O Nene é literalmente um fominha, quer ser o Zé Roberto branco, vai querer jogar por muito tempo. Com a sequência de jogos e o calendário, o cansaço é totalmente natural. Ele (Nene) e Aguirre têm uma relação muito boa”.
O volante são-paulino ainda relembrou a campanha do São Paulo em 2017, na qual ele não fez parte, mas acompanhou de longe: “Houve uma mudança brusca, principalmente no Brasileiro. O São Paulo não poderia viver um ano em 2018 como em 2017. A diretoria se fechou com a gente, empurrou a gente. É um conjunto de coisas”.
Entrevista completa:
Hudson do @SãoPauloFC mostra os machucados na canela de carrinho sofrido em jogo, e aponta o culpado, mas destaca: “ Normal, lance de jogo” #FSRádioBrasil pic.twitter.com/l8a3WNjo8A
— FOX Sports Brasil (@FoxSportsBrasil) 31 de julho de 2018