O polivalente Tchê Tchê foi apresentado no São Paulo nesta quarta-feira (3) e falou sobre o novo ciclo que já se iniciou no novo clube.
As primeiras palavras do Tchê Tchê na coletiva foi sobre a volta ao Brasil: “Boa tarde a todos. Sobre eu ter escolhido voltar? Sim, foi uma decisão minha, tive uma conversa com o presidente do Dínamo ele não queria que eu saísse. Falei com minha família e estou feliz de estar aqui. Eu escolhi o São Paulo e o São Paulo me escolheu.”
Sobre briga pela posição Tchê Tchê falou: “Acho que não tem rival dentro do grupo, vai ser mais um rival meu. Chego com uma vontade imensa de ajudar o grupo, não tem cadeira cativa. Eu estou feliz, caras que estou acostumado a assistir, como Hernanes, Pato e estou disposto a ajudar da melhor maneira possível”.
Tchê Tchê agradeceu os dirigentes e em seguida falou sobre Cuca: “Concordo com você, sou suspeito a falar do Cuca. Antes tenho que agradecer o Raí, o Pássaro. Levou um certo tempo, tive conversa com o presidente para demonstrar que eu queria estar aqui. Tem que deixar claro que não estou aqui só pelo treinador, mas o clube me quis”.
Uma coisa que aprendi com meus pais é ser gratos com uma pessoa. Quando uma pessoa é grata eu sempre serei. O Cuca quando cheguei no Palmeiras ele me colocou para jogar e fiz meu melhor. Estou aqui para fazer o mesmo. A grandeza nem se discute. O Cuca me ligou. Sempre que a negociação ficava mais difícil a gente se falava”, completou sobre Cuca.
Como falou em entrevista para o SPFCTV, Tchê Tchê frisou o trabalho: “Trabalhar acima de tudo. Como eu falei falar pouco. O segredo é o trabalho. Não tem como conseguir a confiança de ninguém sem trabalho. É fechar a boca e trabalhar acima de tudo”.
Polivalente, Tchê Tchê é volante de origem, mas já atuou como lateral, mas citou: “As posições vocês sabem. O Cuca vai ver onde posso jogar melhor. Minha preferência é volante, ele sabe. Mas vai saber me colocar no melhor lugar”.
Neste final de semana terá semifinal entre Palmeiras, seu ex-clube, e o São Paulo, Tchê Tchê falou sobre torcida: “Eu vou torcer para o São Paulo, são as cores que eu defendo agora. Pelo que eu tenho visto nossa equipe tem chance de ir lá e ganhar. Os tabus estão ai para serem quebrados.”
A passagem pela Ucrânia não foi bem sucedida, retornou em apenas um ano, menos de vinte jogos, e ele explicou: “Você quer um resumo? (risos). Eu não saí de lá porque ninguém me queria, vamos deixar claro. Eu tive que ter uma conversa com o presidente e conversei com todos aqui. Eu falei com o presidente de lá e ele não queria que eu saísse. Eu sou de São Paulo e todos querem jogar. Eu não tenho nada para falar do treinador. Eu quis voltar, eu quis estar aqui. Eu abri mão de algumas coisas aqui. Obviamente poderia ter jogado mais, mas estou feliz de estar aqui. Minha confiança está normal, intacta. Estou pronto, aqui para ajudar.”
Vai assistir o jogo direto do Allianz Parque no domingo (7)”: Sobre ir tive pouco tempo para pensar e tive que fazer diversas coisas. Sobre o Thiago (Santos) eu não posso ser falso, eu fiz vários amigos, vou fazer meu trabalho aqui sempre respeitando o lado de lá. Tem outros jogadores que jogaram em rivais, como o meu amigo Dracena que jogou em outros clubes. Ele sempre me falou que você tem que trabalhar, ser honesto e não faltar com respeito com a instituição que você jogar e ser bem visto por todos.”