O diretor executivo financeiro do São Paulo, Elias Barquete Albarello, afirmou recentemente que as dívidas do São Paulo caíram pela metade desde o início da gestão Leco, que assumiu o clube com R$ 170 milhões em dívidas no ano de 2015, e no segundo semestre de 2017 apresentou um número expressivamente menor, R$ 85 milhões.
Por mais desgastante que tem sido para os torcedores e jogadores lidarem com as vendas durante a temporada, a diretoria são-paulina tem o que comemorar: a previsão até o fim do ano era um déficit de R$ 7 milhões, mas com o dinheiro que foi possível arrecadar com vendas fez o clube poder sonhar com a meta de terminar a temporada com um superávit entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.
O que preocupa o São Paulo no momento é possuir débitos de R$ 27,5 milhões até o mês de dezembro desse ano, que mesmo após vender jogadores com preços altos, não lucrará tudo imediatamente, fazendo com que os débitos sejam maiores do que as receitas que entrarão até o fim de 2017.
Confira abaixo os pagamentos que o São Paulo deverá efetuar até o fim do ano:
Despesas financeiras | R$ 10,64 milhões |
Investimentos em atletas | R$ 32,1 milhões |
Contas e adiantamentos | R$ 19,8 milhões |
Investimentos na base | R$ 13 milhões |
Amortização de empréstimos | R$ 39,5 milhões |
Em 2017, o clube ainda deve receber cerca de R$ 108,9 milhões. No próximo ano, uma receita de aproximadamente R$ 42,6 milhões e no próximo ano, 2019, apenas R$ 11,6 milhões estão previstos até o momento.