Finalmente, um elenco: relembre recentes refugos

Há 4 rodadas, o prognóstico dessa coluna foi: aumentaremos a vantagem de 1 ponto e olhe lá que pode não ser o Flamengo na segunda posição. PREVISÃO CONCRETIZADA COM SUCESSO – e olha que perdemos pontos pro lanterna.

Mais que postura, acredite, o São Paulo encontrou um elenco. Não é o elenco dos sonhos, porém, está longe dos pesadelos recentes. Toda equipe precisa ter os figurões e líderes, os medianos (na questão de idade) e uma molecada subindo. Não sei se percebem, mas, desde o ano passado, estamos construindo esse padrão ideal.

Ano passado, o 10 que usava 15 era Hernanes; tínhamos Lucas Pratto à frente. Lucas Fernandes, Araruna e Shaylon representavam e representam a base. Jucilei e Petros, já maduros, mas, não em fim de carreira.

Vamos a esse ano: Contratações cascas-grossa: Nenê e Diego Souza, no início e, em andamento, Everton. Não se traz esses caras pra revender ou para alçá-los à Seleção, e sim, pelo ganho técnico. Mudou o pensamento. Voltamos a pensar em quem poderia ou não jogar no São Paulo Futebol Clube. Arboleda, outra grata surpresa. Tréllez é fraquíssimo, porém, um 9 caneludo que corre ao final do jogo. Os jovens, quando entram, não comprometem, exceto Lucas Fernandes, que pouco ou quase nada cria.

Nosso elenco atende às premissas de se revelar talentos e jogar a responsa pros ‘tiozão’. O volante recém-subido, Luan, tem substituído bem, quando requisitado. Liziero, nem se fala. Brenner segue em amadurecimento. Domingo, contra o Flu, não teremos Jucilei. Hudson volta. Não preocupa a torcida. Nenê e Everton também serão desfalques. Everton Felipe, recém chegado deve jogar no lugar do xará. Diego Souza deve assumir a função do Nenê no meio e na liderança. E na frente, Tréllez ou nosso ‘Lukaku Carneiro’ podem começar o jogo. Todas essas possibilidades não botam o pânico que até há pouco sentíamos quando 1 dos 11 não jogava.

Raí, Ricardo Rocha, Lugano e faixas no peito da nossa camisa reatam nossos laços com a história gigantesca que construímos.

Mudando de assunto, PROPONHO A SEGUINTE REFLEXÃO: vou citar alguns jogadores que, até pouco tempo, lamentamos a saída e que provam o quanto estávamos nos conformando com pouco, ou melhor, com material humano que não condizem com o peso de nossa camisa. Alguns estão por aí, no Brasileirão: Rogério (Neymar do Nordeste), Kelvin, Osvaldo, Jr. Tavares, Auro, deve ter outros. Pode comentar aqui se lembrar. Pesquisando aqui, encontrei Wellington Nem. Acostumamos a esse nível de jogador a ponto de lamentar a saída de quem nunca devia ter chegado. Isso, finalmente, parece que mudou, atitude voltou ao normal de um tricampeão do mundo.

Podemos não levar o Brasileirão, mas, já construímos um novo respeito ao que representamos e nos reposicionamos de onde só podemos sair vez ou outra e não pra muito longe.

Também ressalto e com menção honrosa a defesa do Sidão contra o Ceará quando ainda estava zerado o placar. Desconfiados – e com razão – temos a sensação que nossa zaga não pode deixar chutar, pois se passar da dupla e tiver direção, é gol, invariavelmente, seja Sidão ou Jean. Não consegui ver este in loco, mas, contra o Flu, lá estarei.

 

Lembrando que quem quiser falar sobre Tricolor, siga no twitter: @diegolocutor ou insta @diegomlocutor 

Abraços.

Diego Machado

Locutor, jornalista, mestre de cerimônias. Autor do livro 'Nem Tudo é Poesia. Ou é?'. Sambista/ cavaquinhista (horas vagas)

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