Reconhecer os próprios erros

Isso é uma questão de personalidade. Ceni, desde a época de goleiro -bem acima da média – sempre teve muita dificuldade para assumir seus erros, que foram poucos.

Ao assumir uma nova função, a de técnico, ele infelizmente não evoluiu como profissional em termos desse problema levantado.

Para começar comparemos o nossos goleiros Jandrei e Felipe Alves com os do Flamengo (Santos), Palmeiras (Weverton), Corinthians (Cássio)…

Um grande time começa com um grande goleiro.

Não temos um grande goleiro.

Ceni adora goleiro que sabe jogar com os pés, taí as escolhas dele para o gol.

É recorrente, na primeira passagem teve Sidão.

Ceni foi meu maior ídolo como jogador do SPFC, mas sempre foi uma pessoa difícil.

No Cruzeiro com cobras criadas não foi bem.

No Flamengo, conseguiu a duras penas ser campeão, mas também afirmou sua fama de Professor Pardal.

Arão virou zagueiro, Diego volante e a torcida não morreu de amores.

Todo técnico tem seus”xodós”, mas Ceni exagera e força em posições como a de Igor Gomes.

Por mais que tentem forçar uma genialidade do ex-sub 20, a geração Nutella, acha que só os ex-Cotias prestam e fazem o time funcionar.

Essa superioridade do ex-meia não é real.

Para grande maioria da torcida, o ex-meia não chuta, não arma, raramente dá passes-assistências.

É no máximo um jogador esforçado que corre muito, em parte pela excelente condição física.

Ah, mas é um jogador tático!

Porra, pode ser um jogador tático, mas limitado tecnicamente.

É um jogador útil, que cerca, marca, tenta e fica nisso. Como diria a piada é quase um triatleta: corre, nada e pedala…

Se fosse tão bom quanto Ceni pensa que é, já estaria na Europa. E não está.

O empresário que bem conhecemos – Bertolucci- não temos saudades, era o empresário de Oscar, pivô do imbróglio SPFC-Inter.

Jogador como Igor Gomes, Cotia forma todo ano.

Esse é o papel de Cotia, formar jogadores regulares, para que o São Paulo não precise ir ao mercado comprar.

As teimosias de Ceni podem nos enterrar.

Por mais São Paulinidade que ele tenha, as teimosias dele assustam. Ele quer sempre propor o jogo e às vezes, não dá para propor.

Ele não abre mão do seu modelo de jogo, mesmo que tenha que abrir mão de um talento técnico.

O clube gastou o que não tinha – aliás não gastou, foi o investidor Pluft, amigo do Gasparzinho – os famosos 4 milhões de dólares transformados, de forma mágica pela variação cambial paralela Argentina e as benditas cripto em 8 milhões de dólares.

Viva a transparência dessa Diretoria!

E o cara dos milhões de dólares, não entra porque segundo Ceni “não se adequou”.

Prefiro um talento do que um tático!

Então, você deixa um talento de lado, porque não se adequou ao seu jeito de jogar?

Ceni será que você não aprendeu nada com Minelli?

Minelli dava preferência a jogadores altos e físicos, mas nunca deixou talentos de fora do time.

E o Mestre Telê não serviu de modelo?

E o seu Mestre, Muricy?

Muricy tinha um time pragmático, mas cheio de talentos. Uma baita zaga, volantes do naipe de Mineiro, Josué,Hernanes, um armador como Jorge Wagner e atacantes como Dagoberto, Borges.
Será que tem que forçar o posicional?

Será que tem que assinar em todas as partidas?

Rafinha de terceiro zagueiro não dá!

Marcos Guilherme -coitado, já tem um futebol fraco e você, Ceni destruiu ele como ala – de ala esquerdo não dá!

De centroavante não dá!

De ala direito não dá!

Contra o Furacão, a dupla de ataque foi Rodriguinho e Marcos Guilherme, piada né?!!!

Trazer Felipe Alves também foi uma piada de mau gosto, sua e da diretoria.

Trouxeram um jogador mal visto no vestiário do Fortaleza e afastado, que estava no lanterna do campeonato, como terceiro goleiro e que custou a bagatela de um milhão e duzentos mil por empréstimo.

Ah, e sem jogar há cinco meses!

E joga pior com os pés do que Jandrei, que também não é o goleiro ideal para o Tricolor.

Para quem não lembra, a dupla de goleiros do Audax eram Sidão e Felipe Alves.

Você trouxe Sidão na primeira passagem sua e ele deu tantas, mas tantas alegrias para nós, torcedores tricolores (trecho repleto de ironia e sarcasmo) que agradecemos até hoje.

Tem um péssimo gosto por goleiros, ironia do destino!

Outra coisa, fica muito feio criticar seus jogadores em público!

Você trouxe André Anderson e “ele não se adequou” e não joga!

Erro grande seu de avaliação, porque o pedido foi seu.

O coitado do Wellington vive sendo criticado porque cruza errado ou não faz o que você pede.

Lembremos que Toró também foi criticado.

O cara do penúltimo jogo que errou cinco passes seguidos foi o Gabriel Neves, que não esteve bem.

No Brasileiro, temos menos vitórias que Fortaleza, Goiás e Botafogo e o mesmo número de vitórias de Avaí e Cuiabá!

Pergunto, isso é São Paulo? Não!

Raras vezes este ano jogamos um bom futebol. Jogamos um futebol truncado, brigado, aos trancos e barrancos.

Como fala o Arnaldo Ribeiro e concordo, time que quer ser vencedor, não pode tomar tantos gols: 2 América, 2 Ceará, 3 Flamengo, 3 Flu, 3 Inter, 3 Goiás, tá bom ou chega?

É uma defesa ou uma peneira?

Tem que consertar isso, Ceni.

Faça treinos táticos, mostre vídeos, mas conserte essa defesa.

O time é brioso, sim é, briga por toda bola, briga, mas é muito pouco para a tradição do futebol tricolor, historicamente ofensivo.

Estamos na bica de chegar a uma final, mas sinceramente, a cada jogo é aquele desespero por essa rotatividade do Ceni, mostrando um futebol difícil de ver ou a própria falta dele.

Podemos ganhar um título?

Podemos, mas isso não vai fazer desse time um time que dê gosto de ver, aquele futebol gostoso, ofensivo.

Vai ser um futebol brigado, sofrido.

Ou vocês gostam de ser masoquistas?

Ganhamos do Palmeiras – por azar do Veiga- nos pênaltis, do Ceará nos pênaltis, do América no apagar das luzes com um a menos.

É ganhar assim que vocês querem?

Aos trancos e barrancos?

Acho muito pouco para nossa história.

Isso é para quem não viu dias gloriosos em um passado não tão distante.

Acho que a prepotência do Ceni, não nos deixa ir além!

Quando um profissional não sabe reconhecer quando erra, não é um profissional adequado.

Quando não há humildade em vir a público e dizer “olha, errei na escalação…”; “tive uma ideia e não deu certo”…

Reconhecer erros é crescer

É amadurecer. É subir profissionalmente. E Ceni não tem essa humildade. É um projeto de técnico. E não é o técnico que eu quero. É o que tem para o momento.

É o que luta pelo clube, crítica a diretoria em público, etc e tal e ficamos a mercê dessa situação.

Ah para finalizar: não adianta bater 17 escanteios contra o Flamengo, se apenas 5 ou 6 prestaram…

Não adianta chutar 26 bolas, se apenas 5 foram no gol… É preciso treinar. É preciso saber executar.

#golpenaospfc

Reprodução SPFCTV

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