Na estreia de Aguirre, tricolor perde para o São Caetano, ficando pressionado no mata-mata do Paulistão

Olá pessoal.

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(Foto: Marcelo Machado de Melo /Fotoarena/ http://www.lance.com.br)

No primeiro jogo das quartas-de-final do Paulistão, o tricolor perdeu para o São Caetano fora de casa, e começa pressionado na disputa de mata-mata, na estreia oficial do técnico Diego Aguirre.

O novo técnico decidiu voltar a escalar o trio Cueva, Nenê e Diego Souza juntos, com a ideia de ter um time mais técnico e experiente nessa primeira partida, e os que me seguem sabem que acho válido escalar Cueva junto com Nenê, pois acredito que ambos deixam o time mais técnico, ou até mesmo um dos dois ao lado de Diego Souza, também no meio-campo. Porém, jogar com os 3 juntos já ficou provado que não dá mais, principalmente pelo fato que para isso acontecer, Diego teria que jogar de centroavante, e já está claro que não dá mais para ele jogar nessa função.

Quando você quer testar um novo jogador ou uma nova formação, tem que dar tempo antes de criar uma opinião sobre, não dá para cravar que não vai dar certo com apenas um ou dois jogos, sendo assim, sempre apoiei a ideia do Diego Souza jogando como centroavante (ou “falso 9”), porém, já passaram-se 3 meses e está mais do que claro que não dá mais, com ele em campo o time fica pior, parecendo que está com um jogador a menos, prejudicando o próprio jogador também.

De resto, o time inteiro, com exceção de Valdívia, jogou muito mal. Jean fazia partida segura, tinha até mesmo feito duas ótimas defesas, mas falhou de maneira bisonha no gol de Chiquinho, Petros e Jucilei fizeram uma de suas piores partidas com a camisa tricolor, errando passes a partida toda, perdendo bolas no meio-campo que possibilitaram ataques do adversário, e também não deram pegada no meio-campo,  tanto Nenê como Cueva não conseguiram mostrar bom futebol, foram extremamente burocráticos e não acrescentaram nada ao time tecnicamente, e também devo ressaltar a atuação ruim de Júnior Tavares, que defensivamente foi fraco, tomando sufoco de Alex Reinaldo, e ofensivamente não produziu nada, aliás, existem grandes chances dos representantes do Rennes terem ficado decepcionados com a sua atuação de hoje, e não adianta a dona Simone ficar brava comigo e nem criticar o próximo técnico se ele virar banco de novo, viu?

Não dá, antes de mais nada também, atribuir a derrota ao Diego Aguirre, ele ainda está em processo de conhecimento do time e de implementação do seu trabalho, embora tenha acompanhado os outros dois jogos e os treinos comandados pelo Jardine, inclusive trocando informações e dando pitacos na escalação, dando início à parceria que terão a partir de agora, com ele sendo seu auxiliar. Porém, devo ressaltar alguns pontos, como a insistência de Diego Souza como centroavante, a demora em colocar o Liziero, e a entrada de Bruno no time no lugar de Militão, pois todo são paulino sabe que, embora na “teoria” pareça fazer sentido colocar um lateral mais ofensivo, na prática sabemos que o Bruno não acrescenta nada, pelo contrário, atrapalhou mais o time do que ajudou.

Assim como era equivocado falar que o São Paulo EVOLUIU DRASTICAMENTE nas duas vitórias sob o comando de André Jardine, não dá para falar que o time está uma porcaria agora com o uruguaio. O que podemos falar? Simples: o time nesses 3 jogos pós-Dorival ainda é organizado, pois o novo técnico está herdando um time que era organizado com o antigo técnico, e não terra arrasada, e tivemos os técnicos testando e dando chances para alguns jogadores que merecem ser mais lembrados, como Júnior Tavares, Liziero e Caíque.

Agora é focar no próximo jogo, pois qualidade nosso time tem, estaremos jogando em casa, e embora bem treinado, o São Caetano é um time fraco, que venceu hoje com um gol em falha do goleiro, não vamos tratá-los também como o Manchester City do ABC.

Saudações!

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