Na noite desta quinta-feira (28), o São Paulo venceu o Vasco da Gama pela 35ª Rodada do Campeonato Brasileiro 2019. Com o resultado, o Tricolor chegou aos 59 pontos na sexta posição da competição nacional.
Após a partida, o técnico Fernando Diniz falou com à imprensa sobre o resultado positivo após quatro rodadas sem vencer. Confira abaixo as palavras do técnico Tricolor.
Trechos retirados do site Globoesporte.com
Sobre o jogo:
“O resultado não traduz o que foi a partida. Eles tiveram uma ou duas chances, que o Volpi foi bem. Tivemos um volume grande de finalizações. Eu gostei do desempenho do time no ataque, só não gostei do baixo aproveitamento das chances criadas. Poderíamos ter feito um placar melhor, contaria melhor a história do jogo.”
Mais sobre a partida:
“Perna, absolutamente não falta. Perdemos várias chances no primeiro tempo, no começo do jogo. Talvez um pouquinho de calma, mas é difícil precisar o que falta, é muito complexo. O importante foi que o time criou bastante e ofereceu poucas para o Vasco. As poucas que eles tiveram, temos o nosso goleiro, que atuou bem hoje para vencermos.”
Sobre o desempenho ofensivo ser ruim:
“Essa pergunta é fácil de fazer, mas difícil de perguntar. Se a gente soubesse já teríamos resolvido o problema. Podem ser inúmeras coisas, uma casualidade, é difícil precisar. O time foi muito agressivo, do começo até o final do jogo. No primeiro tempo tivemos mais volume, não sofremos quase nada. É continuar trabalhando. Temos que parabenizar que criamos muitas chances, pelos dois lados, por dentro, bola parada. É continuar com essa produção e procurar concluir com mais precisão.”
Sobre Luxemburgo:
“É um dos grandes treinadores do nosso futebol. Tive a felicidade de trabalhar com ele nos anos 90, no Palmeiras e no Corinthians. Quando a gente já escuta a palavra a gente já assusta, foi só um gesto de carinho e de agradecimento por ter trabalhado com ele.”
Já planejam 2020?
“O mais importante neste momento é terminar o ano bem, focar nesses três jogos que faltam para terminar o campeonato da maneira que a gente deseja.”
Sobre Pato e Hernanes:
“Outra pergunta fácil de fazer, mas difícil de responder. São talentos indiscutíveis. Sobre o Hernanes, talvez pelo tempo que ficou na China, teve uma série de lesões, e quando eu cheguei estava se recuperando. Ele parou de sentir incômodos físicos, está conseguindo treinar, a gente espera que ele consiga readquirir a forma dele de 2017. Mas é um cara que ajuda em todos os sentidos, é um homem diferenciado, referência no elenco, o mais identificado com o clube. Ele tem ajudado muito, tem sido compreensivo, nossa sintonia tem sido boa.O Pato um talento raro, mas não conseguiu render nas partidas que jogou com a gente. Mas não significa que não vai render no futuro. É um jogador brilhante, uma pessoas que tem ajudado. A hora que o Pato render o que pode, talvez a gente vá ter o melhor atacante do futebol brasileiro.”
Sobre a declaração de Volpi sobre Diniz ser o melhor técnico que já trabalhou:
“Recebo com muita alegria. Já falei e vou repetir. Meu trabalho é direcionado aos jogadores, para eles crescerem como atletas e indivíduos, para eles retribuírem ao torcedor. Eu gosto dos jogadores, de verdade. A análise do jogador, para mim, é a mais saudável que tem no futebol. Quem está fora não sabe absolutamente nada do meu trabalho e sobre quem eu sou. O que mais importa é a opinião dos jogadores. Se eles estão gostando é porque o caminho está sendo percorrido de maneira positiva.”
Sobre a política do clube e Raí:
“É uma pergunta surpresa até, não estou sabendo. Minha relação com o Raí é ótima, ídolo do clube, é uma pessoa que nos ajuda diariamente. Eu tenho uma relação extremamente positiva. Internamente a gente se blinda trabalhando constantemente, melhorando o jogador.”