No jogo contra o Flamengo neste domingo (4), Diego Souza comemorou o primeiro gol da partida batendo continência e em seguida fazendo o gesto-símbolico do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a tradicional ‘arminha’, e o atacante explicou sobre a homenagem.
Realmente cada um tem a sua opinião em termos de política. Respeito a de todo mundo, espero que respeitem a minha”, disse o camisa 9.
Durante a semana, o diretor de futebol, Raí, conversou com um jornal francês e falou sobre a política do Brasil, citou sobre a eleição do Bolsonaro com críticas e preocupação sobre o futuro: “Depois dos resultados, fiquei triste e até assustado quando vi as reações do povo celebrando a vitória de um candidato que já mostrara valores absurdos e repugnantes”.
O diretor também opinou sobre a posição política dos atletas: “Eles o apoiam porque acreditam em um país melhor com ele. O futebol é um reflexo da sociedade. Especialmente seu lado conservador e suspeito” e completou com uma reflexão sobre: “Eu acho que é por falta de cultura, cultura política também. Não se expressam com ceticismo, têm medo da agressividade do público e porque se sentem minoria entre os jogadores de futebol”.
No meio desta situação, o São Paulo falou oficialmente sobre: “A manifestação do atleta não representa a posição da instituição”, o que também vale para a declaração do Raí, que deu uma entrevista particular para um jornal francês.
