Contra Doze

Petros comemorando o gol | Foto: Divulgação

Saudações Nação Tricolor! O Mais Querido foi a campo nessa manhã de domingo no Sacrossanto, para encarar mais um desafio pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Buscando sair do Z4 o Tricolor teria como adversário o tradicional rival da capital, que lidera a competição. Após o excelente resultado fora de casa contra o Vitória, o torcedor que praticamente esgotou os ingressos da partida, esperava um segundo triunfo consecutivo para afastar de vez o fantasma do descenso. Dorival Júnior escalou o São Paulo da seguinte forma:  Sidão; Militão, Arboleda, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Petros; Marcos Guilherme, Hernanes, Cueva e Lucas Fernandes; Lucas Pratto. às 11 horas mais de 61 mil vozes empurraram o Mais Querido para outra batalha que seguiu assim:

A PARTIDA

No primeiro lance da partida o São Paulo já chegou com perigo. A bola veio da direita e Pratto ajeitou de cabeça. Na entrada da área Hernanes tentou de primeira mas pegou muito em baixo da redonda. O Tricolor impôs o ritmo de jogo e nos primeiros minutos não deixou o adversário respirar. O SCCP formou duas linhas defensivas e esperava por um erro do Mais Querido para tentar alguma jogada. Muito ofensivo, o São Paulo tinha paciência e não acelerava muito o toque de bola para não proporcionar o contra golpe ao rival. O Mais Querido foi diminuindo a pressão conforme o primeiro tempo ia se aproximando da metade, enquanto o SCCP tentava ter mais pose de bola e finalizações. Aos 26′ o primeiro erro da fraquíssima arbitragem. A bola foi para a área do visitante, Balbuena tentou tirar e a bola foi para trás. Pablo com o braço esticado impediu a bola de chegar a Cueva. O inerte árbitro Wagner do Nascimento fingiu que não viu. O Tricolor continuou em busca do primeiro gol e ele saiu na jogada seguinte. Petros fez ótima tabela com Cueva e ficou de frente para o gol quase na quina da grande área. O volante arriscou para o gol e foi feliz com a bola morrendo no canto direito de Cássio. Com a vantagem o Mais Querido tirou o pé e passou a administrar a vantagem minima. O SCCP não esboçou reação e tinha dificuldades até de acertar passes. Antes do fim da primeira etapa o São Paulo teve grande chance de aumentar o placar. Aos 46′ Hernanes fez jogada individual e passou por três adversários. Na entrada da área o Profeta arriscou o chute mas a bola passou a direita do goleiro adversário e saiu a linha de fundo. O primeiro tempo terminou com muita superioridade do São Paulo e o resultado era mais que justo.

A equipe de Dorival voltou para segunda etapa sem alterações. Assim como no primeiro tempo, logo no inicio da segunda metade o São Paulo teve boa oportunidade. Pratto foi a linha de fundo e de calcanhar ajeitou para Marcos Guilherme que acertou um bom chute. Cássio defendeu sem dar rebote. Aos 4′ Cueva fez bom passe para Marcos Guilherme que ia ganhando de Pablo na corrida. O zagueiro adversário recuou a bola para o goleiro Cássio que pegou a mesma com as mãos, o inerte árbitro Wagner do Nascimento fingiu que não viu. Apesar de um ritmo menos intenso o São Paulo não chegava o sofrer na defesa, o SCCP não conseguia boas jogadas e ao sair para buscar o empate foi cedendo espaço para os contra golpes. Aos 12′ Hernanes novamente com liberdade recebeu de Cueva na entrada da área. A bola foi venenosa em direção a meta e Cássio tirou na ponta dos dedos para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, Cássio saiu atabalhoado e trombou em Lucas Pratto. Militão subiu mais que a zaga e cabeceou a bola para o fundo do gol. O movediço árbitro Wagner do Nascimento fingiu que viu, e marcou falta inexistente no arqueiro anulando o tento. Minutos depois, o mesmo fingiu novamente que não viu o pisão de Maycon no braço de Petros. Dorival mexeu pela primeira vez e sacou Lucas Fernandes para entrada de Denílson (?). Aos 30′ foi a vez de Cueva sair sentindo cansaço para entrada de Jucilei (?). O São Paulo perdeu o meio campo e passou a marcar de forma ineficiente próximo a área. O castigo veio logo a seguir. Aos 32′ Rodriguinho fez carga nas costa de Júnior Tavares, o inerte árbitro Wagner do Nascimento fingiu que não viu. O lateral ao invés de tirar como podia, tentou proteger a bola esperando a saída pela linha de fundo. Rodriguinho levou a melhor, roubou a redonda e ainda deixou o lateral no chão, cruzou para Romero que finalizou para grande defesa de Sidão. No rebote Denílson errou o tempo de bola e Clayson conseguiu empatar o placar. Dorival fez a última alteração e colocou  Maicosuel no lugar de Marcos Guilherme (?). Aos 45′ o São Paulo quase conseguiu decretar os três pontos. Hernanes sofreu e cobrou a falta na intermediária de ataque, Jucilei subiu de cabeça e só não marcou devido a grande defesa de Cássio. Ao soar o apito do horrível, fraquíssimo e nocivo árbitro, o São Paulo acabou empatando mais uma partida onde não soube segurar o resultado.

ENCERRO

Mais ofensivo, o São Paulo fez um grande jogo diante de sua torcida no Sacrossanto. Quem vê esse time jogar sem saber da situação na tabela custa a acreditar que esse elenco luta para não cair. Dorival acertou na escalação, na opção tática mas, jogou tudo fora nas alterações. Sinceramente não consegui entender nenhuma delas. O time acabou perdendo a posse de bola e chamou o adversário para o campo de defesa. Sabemos que o São Paulo tem dificuldades de marcar próximo a sua área e sofre gols em quase todas as partidas. A entrada de Maicosuel no fim foi a que mais me intrigou. Um atleta que está fora de ritmo ter a preferência do treinador a outro que sempre que entra joga bem (Thomaz) é incompreensível.   

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