Análise do adversário – LDU | Libertadores 2020

(Foto: Divulgação)

Depois de perder para o Binacional na altitude de quase 4 mil metros, é a vez de enfrentar a LDU no Estádio do Morumbi, por sinal, um velho conhecido do time são-paulino… Jogo do primeiro turno será nesta quarta (11) às 21h30.

Tradicional time equatoriano, campeão da Libertadores de 2008 contra o Fluminense, que tinha eliminado o São Paulo nas quartas de final daquela edição.

Para chegar na edição de 2020, o time de Quito foi vice-campeão do Equatoriano de 2019, perdeu a final nos pênaltis para o Delfin após dois empates de 0 a 0. A campanha foi com 36 jogos, 15 vitórias, 13 empates e 8 derrotas. Marcou 53 gols e sofreu 34. Disputou a Libertadores de 2019, chegou até as quartas de final, foram 10 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, foi eliminado pelo Boca Jrs.

Na temporada de 2020, atuou em 6 jogos, venceu 4, empatou um e perdeu apenas um, que foi em casa, 3 a 2 para o Independiente del Valle. No reencontro com o Delfin, na Supertaça, novo empate, 1 a 1, mas a LDU venceu nos pênaltis desta vez, 5 a 4. Na estreia da Libertadores 2020, pegou o River Plate com um time alternativo, e fez 3 a 0, podendo ter sido muito mais…

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O time é treinado pelo uruguaio Pablo Repetto, treinador que levou o Del Valle para a final da Libertadores de 2016, está no clube desde 2017. Foram 141 jogos, 68 vitórias, 39 empates e 34 derrotas. O time no seu comando marcou 240 gols e sofreu 162.

Repetto gosta de atuar no 4-2-3-1, mas por vezes muda a tática para o 4-4-2. É um time veloz pelas beiradas, e que costuma incomodar bastante principalmente jogando em seus domínios, fora de casa espera o bote certo para complicar o seu adversário.

Na partida contra o River, e também repetiu semelhante na última rodada do equatoriano contra a vitória do Barcelona-EQU: Gabbarini, Perlaza, Rodríguez, Guerra e Ayala; Villarruel e Antônio Valencia; Quinteros, Sornoza e Marcos Caicedo; Martínez.

Como costume dos times equatoriano, tem velocidade e força pelas pontas, e conta com a ótima fase do centroavante Martínez, que é da família do Renteria que atuou no Internacional, o atleta marcou 9 gols em 6 jogos neste início de temporada.

Um velho conhecido do torcedor brasileiro, é o meia Junior Sornoza, contratado depois de passagens pelo Fluminense e Corinthians no futebol brasileiro, é considero um dos diferenciais da equipe equatoriana, afinal, tem qualidade técnica. Outro nome que o são-paulino pode lembrar é do ponta Marcos Caicedo, que quando atuava pelo Barcelona-EQU, chegou a ser cogitado no São Paulo para 2019.

O grande nome da equipe está no meio de campo, e não é dos citados acima, mas sim um conhecido do futebol mundial, Antonio Valencia, que atuou anos no futebol europeu, também na seleção equatoriano, e retornou para o seu país no meio de 2019. É um atleta forte, polivalente, já atuou na ponta, lateral, e agora está como um segundo volante.

O time da LDU é perigoso, bem organizado, cria ótimas oportunidades em cima dos vacilos do adversário, portanto é preciso ter atenção durante os 90 minutos. Tem peças que podem acelerar o jogo no banco de reservas, Billy Arce, aquele mesmo que tirou foto com Arboleda nas férias, ainda Zunino e Aguirre, uruguaios de muita garra.

Ponto forte

Velocidade e força pelas beiradas, jogadores com criativos pelas pontas e meio de campo. É preciso ter muita atenção com a equipe da LDU, tem jogadores experientes como Villarruel, Valencia, Sornoza e Caicedo, é um time taticamente bem organizado pelo técnico uruguaio Repetto.

Ponto fraco

É um time que cria bastante, principalmente em casa, mas desperdiça muitos gols e por vezes demonstra falta de qualidade técnica. Outro ponto é o defensivo, é um time que sofre gols praticamente em todos os jogos, foi assim em 2019 e tem sido assim em 2020, portanto preciso explorar as fragilidades do adversário para conseguir o resultado positivo.

Fique de olho

O principal nome não teria como não ser Antonio Valencia, pela história, e a fase também é positiva, dono do meio de campo. Mas o nome que destacamos nesta temporada, pelos números, é o de Cristian Martínez Borja, o centroavante não tem histórico de goleador na carreira, mas aos 32 anos, vive sua melhor fase, 6 jogos e 9 gols, é para tomar cuidado.

Curiosidade

Vale lembrar que São Paulo e LDU já duelaram em 2004, uma vitória para cada. Em quito, deu 3 a 0 para a LDU, e no Morumbi, jogo difícil, vitória de 1 a 0 com gol do Luís Fabiano, ou seja, de lá para cá, as coisas não mudaram tanto…

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Abraços

Fábio Martins

Fábio Martins

Formado em jornalismo, ADM do SPFC 24 Horas desde 2012 e principal responsável pelo site e redes sociais desde 2014. Twitter: @fbiomartins1

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