A dor de cabeça de André Jardine

Na imagem em destaque Nene, Diego Souza e Everton comemoram juntos gol na temporada 2018.

A temporada ainda nem começou, mas André Jardine já vive alguns dilemas no comando tricolor, sabemos que o setor defensivo do time já está basicamente montado, e fechado, ainda é necessário talvez a contratação de algumas peças, mas não é um setor que dá dores de cabeça ao comandante tricolor. Mas o setor defensivo é uma incógnita.

Com nomes da última temporada como de: Nene, Diego Souza, Everton e Rojas, em recuperação de uma lesão no joelho, além do jovem e recém promovido da base, Helinho, o São Paulo já contava com boas peças do meio para a frente, mas mudou de patamar com as chegadas de Hernanes e Pablo, além de Biro-Biro, o que vai dar a Jardine uma dor de cabeça pra lá de boa para montar esse time.

Sabemos que Hernanes, pela qualidade técnica e por ser ídolo da torcida, e Pablo pelo valor que custou aos cofres do São Paulo, 26,5 milhões de reais, serão titulares neste início de temporada, mas e os figurões do ano passado, onde encaixam nessa nova realidade?

Everton muito provavelmente será titular no ataque ao lado de Pablo, se o Jardine optar pela formação 4-3-3, muito provavelmente o outra ponta seria Helinho, ao menos até a volta de Rojas, como foi observado nos amistosos na Flórida, no meio campo se mantiver a formação citada acima, o técnico tricolor terá a opção de por Hernanes armando o time com Jucilei e Hudson como dupla de volantes titulares, com os jovens Liziero e Luan correndo por fora por uma vaga. Mas por quê não jogar Nene e Diego Souza neste time?

A começar pela opção Diego Souza, o camisa 9 tricolor fechou 2018 sendo o artilheiro do time na temporada, com 16 gols  no total, e agrada boa parte da torcida, com seu estilo brigador, sem dispensar da muita técnica que tem, Diego não pode ser tratado como carta fora do baralho, uma vez que Pablo pode atuar pela beirada do campo, de acordo com o próprio jogador, sendo assim Jardine poderia usar como trio de ataque: Pablo, Diego Souza e Everton.

Nene, camisa 10 do tricolor, terminou a temporada em baixa, chegando a amargar o banco de reservas em algumas partidas, mas teve um primeiro semestre de se tirar o chapéu e virou xodó da torcida, o que pareceu ter mudado depois de notícias, vale lembrar, que sem provas, de uma possível briga entre ele e Aguirre, então técnico são-paulino, mas é incontestável a técnica de Nene, um dos melhores no país quando o assunto é passes que deixam o colega com chances reais de fazer o gol. Em momentos da passagem pelo São Paulo em 2017, Hernanes fez o papel de segundo volante, dando qualidade ao passe nas saídas de bola, e aparecendo como elemento surpresa na área adversária, e Cueva fez o papel de armador, por quê não ser desta forma também, mas com o Nene encarregado de armar a equipe? Desta forma, o time contaria com: Hudson, Hernanes e Nene, Pablo, Diego Souza e Everton.

Acho que, um time montado por essas estrelas do futebol nacional daria ao São Paulo um jogo muito mais técnico e talentoso, mas tem que ser observada outras questões, como velocidade, uma vez que com Nene e Diego Souza o time ficaria mais pesado, mas as opções discutidas no texto são uma ótima ideia para enfrentar a dura temporada que está prestes a iniciar. A verdade é que, Raí e todo o staff de futebol do São Paulo se movimentou muito bem até aqui nesta janela de transferências, dando a Jardine a dor de cabeça que todo técnico gostaria de ter.

Alefe Lucas

Alefe Lucas

Tricolor desde que saí da barriga da minha mãe, quando nasci não chorei, gritei: "Avante meu Tricolor!"

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