Há tempos é dito no São Paulo sobre Cotia ser a salvação, além do financeiro, tem o fator técnico. Pois vemos claramente a evolução a cada ano na importância dos atletas revelados no clube, carinhosamente chamados de #MadeInCotia.
O momento
No São Paulo atual, são três titulares: Diego Costa, Nestor e Igor Gomes. Os que variam e foram titulares recente, inclusive na decisão do estadual: Welington – reveza com Reinaldo – e Pablo Maia. Além do machucado, Sara, que quando disponível é titular. Entretanto, o Luan que perdeu espaço e Marquinhos saindo do clube…
Dos 38 jogadores que atuaram pelo São Paulo em 2022, 20 são de Cotia. Ou seja, entre os 11 que mais jogaram, tem três de base: Nestor, Igor Gomes e Pablo Maia. Depois o Diego em 12ª. Esses quatro com mais de 20 jogos pelo time nesta temporada.
Outras opções e consolidação
Devemos ressaltar que ainda tem os goleiros Rokenedy e Young, o atacante Luizinho, que foram relacionados, mas não atuaram na temporada. Além do Walce que está em recuperação de lesão e expectativa de retorno! Enquanto o lateral Nathan que atuou por 45 minutos, foi emprestado para o Coritiba.
Para consolidar isso, é só olharmos os números em 2022, com Rogério Ceni, outro ‘cria’ da base, mas em tempos sem Cotia.
São 20 jogadores que atuaram no ano, e 30 participações em gols dos #MadeInCotia… Os números gerais até agora: pic.twitter.com/hkxkfcoCQn
— Fábio Martins (@FbioMartins1) May 26, 2022
Projeto e realidade
Juvenal Juvêncio sonhava em ter um São Paulo majoritariamente de atletas revelados na base, e em 2011 queria isso… Mas claro, não aconteceu como queria naquela época, pois as coisas melhoraram…
Por ano, o São Paulo utilizou de atletas #MadeInCotia:
2014: 9⃣
2015: 1⃣0⃣
2016: 1⃣4⃣
2017: 1⃣5⃣
2018: 2⃣1⃣
2019: 1⃣6⃣
2020: 1⃣8⃣
2021: 1⃣8⃣
2022: 2⃣0⃣ (até maio)Pois vale citar o alto crescimento em número de titulares e de jogos de cada jovem. Ou seja, viraram protagonistas! pic.twitter.com/jL1yo4wMqy
— Fábio Martins (@FbioMartins1) May 26, 2022
Vale ressaltar que os números não são tudo. Pois temos que analisar mais profundamente…
Por exemplo, em 2018, teve o início do Paulistão com Dorival que usou jovens, mas foram poucos jogos. Em 2014, 2015 e 2016, eram poucos protagonistas da base. Geralmente eram ‘quebra galho’ do elenco ou desespero, vulgo salvação, como o Neres e Araújo entrando no time em 2016.
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