José Oscar Bernardi, nascido em Monte Sião no dia 20 de junho de 1954, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro. Ele formou com Dario Pereyra uma das maiores duplas de zaga da história do São Paulo Futebol Clube. Juntos, ajudaram o clube a conquistar quatro Campeonatos Paulistas e um Campeonato Brasileiro em sete anos.
Além disso, Oscar foi capitão do São Paulo e da Seleção Brasileira. Ele disputou 59 jogos pela seleção, o que o torna atualmente o sexto zagueiro com mais partidas pela equipe nacional. No entanto, mesmo com pouca habilidade com a bola nos pés, Oscar brilhou como um dos maiores zagueiros da história do São Paulo.
Chegada ao São Paulo
No dia 23 de julho de 1980, Oscar voltou ao Brasil para defender o São Paulo. O clube o comprou com o superávit do time, especialmente após a saída de Aílton Lira, vendido para a Arábia Saudita. No entanto, curiosamente, o valor pago por Oscar foi cinco vezes maior do que o valor pago ao Santos. Seu salário comparava-se ao que recebia no Cosmos, tornando-o um dos jogadores mais bem pagos do futebol brasileiro.
O primeiro jogo oficial de Oscar no retorno ao São Paulo foi no início do returno do Campeonato Paulista. Já com a faixa de capitão, ele ajudou o tricolor a golear o rival Corinthians por 4 a 0. Então, cinco dias antes, em um amistoso contra o Palmeiras, ele estreou com a nova camisa, e o placar também terminou em 4 a 0. Desse modo, o time se embalou, e só decidiria o título se vencesse o segundo turno.
O São Paulo venceu o segundo turno e sagrou-se campeão paulista com duas vitórias por 1 a 0 sobre o Santos. Como capitão, Oscar levantou a taça. Então, ele seria o capitão de praticamente todos os times do São Paulo até deixar o clube. Sua liderança dentro de campo era inquestionável, e ele sempre demonstrou grande determinação.
Retorno Após Lesão
Recuperado de uma lesão na virilha, Oscar foi convocado para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Ele jogou bem durante o torneio, sem cometer uma única falha, mas o Brasil foi eliminado pela Itália nas quartas-de-final. “Nosso time é superior ao deles”, lamentou Oscar após a partida. Por pouco ele não se tornou herói naquele jogo, acertando uma cabeçada que foi aparada em cima da linha pelo goleiro italiano Dino Zoff.
Logo após a Copa do Mundo, o São Paulo contratou o técnico José Poy, o mesmo com quem Oscar já tinha sido campeão paulista em 1975. Oscar tinha uma opinião positiva sobre o novo comandante. “Ele não gosta de perder, e isso é muito bom”, comentou o zagueiro. “Já andei perdendo muito nestes últimos dois anos e cheguei à conclusão de que o jogador brasileiro precisa ser tratado com dureza”.
Em 1991, o São Paulo contratou Oscar para ser o auxiliar técnico. Então, ele deveria substituir Telê Santana no final daquele ano, quando o veterano treinador planejava aposentar-se. Oscar comandou a equipe são-paulina na Taça São Paulo de Juniores, demonstrando seu potencial como treinador.
Números Pelo Tricolor
Oscar é um grande nome na história tricolor. Ele atuou em 293 jogos pelo São Paulo, ajudando o clube a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1986 e os Campeonatos Paulistas de 1980, 1981, 1985 e 1987. Então, sua contribuição foi fundamental para o sucesso do time durante esses anos.
Além de sua carreira de sucesso como jogador, Oscar mostrou-se um líder nato. Ele sempre esteve disposto a dar o melhor de si pelo São Paulo e pela Seleção Brasileira. Sua habilidade em comandar a defesa e sua presença em campo fizeram dele um ícone para os torcedores.
Mesmo não sendo conhecido por sua habilidade com a bola nos pés, Oscar compensou isso com sua inteligência tática e capacidade de leitura de jogo. Então essas qualidades o tornaram um dos zagueiros mais respeitados de sua geração.
Auxiliar Técnico
Oscar também teve um papel importante fora de campo. Como auxiliar técnico, ele contribuiu para o desenvolvimento de jovens talentos na Taça São Paulo de Juniores. Sua experiência e conhecimento do jogo foram valiosos para a equipe técnica e para os jogadores.
Em resumo, a carreira de Oscar é um exemplo de dedicação e sucesso no futebol. Ele não só brilhou como jogador, mas também mostrou seu potencial como treinador. Então, sua história continua a inspirar novos talentos no futebol brasileiro, destacando-se como um verdadeiro ícone do esporte.