Depois de 5 anos de fila e sem nenhum fio de esperança ao qual se agarrar, parece que, no campo, algumas coisas mudaram. Nos corredores do Morumbi, Leco e seus ‘chegados’ ainda imperam. A impressão é que agora, pelo menos, saem menos da sala da presidência. Quem dá as caras e as cartas, são renomados tricolores: Raí, Ricardo Rocha e Lugano. Se o trabalho deles vai nos levar a troféus novamente, o tempo dirá. O que o tempo já disse é que há outra postura com a história em relação ao desleixo de quem vestia nosso manto.
Consequência dessa mudança é a posição que estamos no Campeonato Brasileiro, mas, nessa parada para a Copa, é a hora de provar o que queremos para esse ano e daqui pra frente. Com a saída de Régis, por tempo indeterminado, devido a problemas pessoais, como foi divulgado em nota oficial, precisamos reforçar o setor. Ou melhor, precisamos de laterais há muito tempo. Os quatro, titulares e reservas dos dois lados. O atacante Carneiro ainda não estreou. Por mais que a fase está melhor que nas últimas temporadas, para brigar por algo, de verdade, precisamos reforçar.
Recentemente, vimos contratações de baciadas nessa janela de meio de ano, vimos anos minguados com contratações pífias. O que o São Paulo fará nesse intervalo? Laterais, meia e atacante são as contratações necessárias de imediato. Para meia, Lucas Fernandes e Shaylon podem evoluir, seria bom alguém com mais ‘panca’ de titular. Se Gonzalo Carneiro for mediano, será mais eficiente que Tréllez, mas, é incompatível com o São Paulo Futebol Clube esse conformismo. Hoje, comemoramos Reinaldo jogar. Por que ele é bom? Não. Porque o reserva é o Edimar.
No ataque, Diego Souza tem habilidade, falta velocidade. Marcos Guilherme, bem meia-boca, foi. Valdivia também. Não deixarão saudades. Temos Brasileiro e Sulamericana, jogos bem espaçados. Os principais candidatos, Palmeiras e Flamengo, maiores e mais caros elencos, além do Grêmio, time mais encaixado, têm a Libertadores e Copa do Brasil também. Em caso de eliminação, voltam a atenção pro Brasileirão. É necessário aproveitar esse tempo para pontuar e garantir mais tranquilidade lá na frente.
E goleiro? Não, não precisamos. Jean precisa de mais chance e Lucas Perri, da base, também pede passagem. E esse terceiro, com o pedido da torcida. Sidão não é o goleiro dos sonhos. Muitas vezes, nos dá pesadelos, mas, tirá-lo agora só serviria para queimá-lo e, dependendo de como for feito, Aguirre perder o grupo; situação que hoje, ele parece ter pleno controle.