Luis Zubeldía, treinador argentino que assumiu o comando do São Paulo FC, tem demonstrado uma abordagem tática bastante flexível, utilizando diferentes esquemas ao longo de sua trajetória no clube. Desde sua chegada, Zubeldía implementou principalmente três formações: 4-2-3-1, 4-3-3 e 3-5-2. Cada um desses esquemas foi escolhido de acordo com os adversários e as circunstâncias específicas de cada partida, refletindo a adaptabilidade do treinador.
O 4-2-3-1 é o esquema mais frequentemente utilizado. Com uma linha de quatro defensores, dois volantes, três meias ofensivos e um atacante, essa formação oferece equilíbrio entre defesa e ataque. Permite uma boa cobertura defensiva enquanto apoia o ataque com criatividade no meio-campo. Este sistema proporciona uma solidez defensiva mais eficaz e, ao mesmo tempo, traz mais oportunidades para o ataque.
Além disso, o 4-3-3 é outra formação que Zubeldía tem utilizado em situações onde uma abordagem mais ofensiva é necessária. Caracteriza-se por uma linha defensiva de quatro jogadores, três meio-campistas e três atacantes. Este esquema é mais ofensivo e busca pressionar o adversário no campo de ataque. As variações, como o 4-2-1-3 ou o 4-4-2 com o bloco de meio-campo mais adiantado, são frequentemente vistas ao longo das partidas para interligar defesa e ataque de forma mais eficiente.
Quando enfrenta adversários mais fortes, Zubeldía opta pelo 3-5-2. Este esquema inclui três zagueiros, cinco meio-campistas (com alas que ajudam tanto na defesa quanto no ataque) e dois atacantes. A formação 3-5-2 proporciona maior solidez defensiva e flexibilidade nas transições, permitindo que o São Paulo se defenda com eficácia e ataque com rapidez.
O esquema mais utilizado
O 4-2-3-1, sendo o mais usado, oferece um equilíbrio crucial entre defesa e ataque. Com quatro defensores, dois volantes, três meias ofensivos e um atacante, o time consegue manter uma defesa robusta enquanto avança com criatividade e força no meio-campo. Essa formação é ideal para manter o controle do jogo e criar oportunidades de gol.
Por outro lado, o 4-3-3 é escolhido em partidas onde é necessário ser mais agressivo. Com quatro defensores, três meio-campistas e três atacantes, o São Paulo consegue pressionar alto e manter uma presença constante no campo de ataque. Esta abordagem ofensiva coloca pressão constante nos adversários, forçando erros e criando chances de gol.
Já o 3-5-2 é reservado para jogos contra adversários mais fortes. Com três zagueiros e cinco meio-campistas, incluindo alas que auxiliam tanto na defesa quanto no ataque, o esquema proporciona uma transição fluida entre defesa e ataque. Então, isso garante que o time possa se defender bem contra ataques fortes e ainda assim criar oportunidades de contra-ataque.
Em resumo, a flexibilidade tática de Luis Zubeldía tem sido um diferencial importante para o São Paulo FC. A habilidade de alternar entre diferentes formações, como o 4-2-3-1, o 4-3-3 e o 3-5-2, conforme a necessidade, tem permitido ao time maximizar suas forças e minimizar suas fraquezas. Então, essa adaptação tática e o entendimento profundo das necessidades do time demonstram a habilidade e a visão estratégica de Zubeldía, prometendo um futuro promissor para o São Paulo sob seu comando.
Estatísticas
Em termos de desempenho, nos primeiros seis jogos sob o comando de Zubeldía, o São Paulo sofreu apenas 4 gols (média de 0,66 gols por jogo) e marcou 13 gols (média de 2,1 gols por jogo). Com cinco vitórias e um empate, o time alcançou um aproveitamento de 86%, mantendo uma posse de bola média de 65%. Esses números destacam a eficiência tanto defensiva quanto ofensiva da equipe sob a nova liderança.
Adicionalmente, em cinco jogos, Zubeldía utilizou todos os jogadores à sua disposição, contabilizando 23 titulares diferentes. Isso demonstra a confiança do treinador em todo o elenco e sua vontade de explorar diversas opções táticas. No entanto, a rotatividade também garante que mais jogadores se mantenham em ritmo de jogo, prontos para contribuir quando necessário.
Os únicos três atletas que ainda não ganharam minutos com o argentino são o goleiro Young, o volante Iba Ly e o atacante Henrique Carmo, que ainda não estrearam profissionalmente. Mas, isso pode indicar uma estratégia de preparação e integração gradual desses jovens talentos ao time principal.
Titulares utilizados
Entre os 23 titulares utilizados, incluem-se jogadores como Rafael, Jandrei, Igor Vinícius, Moreira, Arboleda, Diego Costa, Alan Franco, Ferraresi, Welington, Patryck, Pablo Maia, Bobadilla, Luiz Gustavo, Alisson, Michel Araujo, Nestor, Galoppo, Luciano, Calleri, André Silva, Erick, Ferreira e Juan. Essa diversidade de opções sublinha a profundidade do elenco sob o comando de Zubeldía.
Reservas que entraram
Além dos titulares, alguns jogadores têm contribuído saindo do banco, como Sabino, Rodriguinho, James e William Gomes. Isso porque, a utilização desses jogadores como substitutos estratégicos tem permitido ao São Paulo manter a intensidade e a qualidade ao longo das partidas.
La Idea Madre
A abordagem tática de Luis Zubeldía e sua capacidade de rotacionar o elenco demonstram uma gestão inteligente e flexível do time. Essa estratégia não só mantém os jogadores frescos e motivados, mas também permite ao treinador adaptar suas táticas de acordo com as necessidades de cada jogo, garantindo um desempenho consistente e eficaz.
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