Após o quarto empate seguido, desta vez com o Santos na volta da torcida no Morumbi. Os são-paulinos Crespo, Calleri e Luciano falaram após a partida…
Crespo elogia torcida e aprova atuação
Um dos maiores entusiastas da volta do torcedor, Crespo elogiou: “Falaram que foi cinco mil, não quero nem imaginar o Morumbi lotado (risos), os cinco mil já foram muito sentidos. Estou muito contente de ver os torcedores voltando aos estádios, são protagonistas que estão aí. Muito bonito. Acredito que, lentamente, quando tivermos o Morumbi lotado, vai ser difícil para o adversário, seguramente”.
Feliz com o desempenho, Crespo analisou: “O objetivo é chegar o mais alto possível, mas o principal é jogar como jogamos hoje. Com vontade, essa energia positiva. É a primeira vez que senti vontade de entrar e jogar com eles, foi emocionante ver a reação dos jogadores, o banco, todo mundo fechado. Infelizmente não conquistamos, mas acreditamos. Jogou com uma dinâmica e intensidade que eu, realmente, não via havia um tempo”.
Pressão no comando? Crespo: “Foi uma semana normal no São Paulo (risos). Todo dia tem um problema novo, todo dia tentamos resolver os problemas, olhar para frente e melhorar. Estamos em um ano de transição, as coisas vão se construindo dia a dia. Teremos dias mais difíceis e outros mais fáceis”.
Trabalho e futuro: “Todos sabemos onde estamos, onde o São Paulo estava antes de eu chegar e para onde vai. Estamos trabalhando para ter um futuro melhor”.
O debate no pênalti
Antes da cobrança do pênalti, Luciano e Calleri debateram. Mas Luciano explicou: “Depois do Reinaldo a gente tem essa confiança, a gente treina. Estou aqui para ajudar todos, claro que tinha vontade de bater, mas ele pediu e fez o gol”.
Junto com ele no pós-jogo, Calleri disse: “Agradeço muito o Luciano. Eu queria fazer um gol, estava muito tempo sem jogar, mas é tudo dele (apontou para companheiro”.
Entretanto, em entrevista, Calleri complementou: “Sobre o pênalti, quero agradecer o Luciano, se comportou como um grande profissional. Não tenho palavras para agradecer ele, que me deixou bater o pênalti. Nós dois queremos fazer gols e ajudar o São Paulo. Hoje ficou para mim, quem sabe no outro fica para ele”.
Entrevista do Calleri, autor do gol
Em sua reestreia como titular do São Paulo, o argentino comentou: “Fazia muito tempo que eu não jogava. Eu senti o ritmo da partida, meus companheiros estavam duas marchas acima de mim. Se nota na intensidade, na velocidade de execução. Hoje foi minha primeira partida com 85 minutos, então tratei dar o meu melhor até meu corpo doer”.
E complementou sobre colaboração: “Espero ajudar a equipe do jeito que eu puder. Se o mister decidir que estou pronto para uma sequência, perfeito. Se disser outra coisa, tenho que apoiar meu companheiro para que a gente possa ganhar”.
Entrando nas partidas, Calleri finalmente foi titular e falou sobre trabalho: “Venho trabalhando há um mês. Como eu disse, não estou no melhor momento, mas com ritmo de jogo, minutos como hoje, fico melhor a cada dia. Me senti bem, um pouco cansado, sem perna no final, mas contente com os minutos”.
Em seguida, o atacante falou sobre a fase do time: “Ansiedade para tirar o São Paulo dessa situação. Hoje vimos um São Paulo totalmente diferente das partidas anteriores. Jogamos com intensidade e em busca de fazer gol. Fomos protagonistas, fomos para frente a todo o momento. O resultado é o que é, um empate. Mas tivemos méritos para chegar nos três pontos. Infelizmente empatamos mais uma partida. Queríamos ir pelos três pontos. Vamos com a mesma atitude de hoje, e os torcedores ajudaram muito”.
Com uma sequência ruim de empates, opinou: “Tivemos vários empates consecutivos, mas não perdemos. Soma-se pouco, verdade, mas não perde. Está faltando para nós, atacantes, um pouco mais. Com o que vimos hoje a equipe vai por mais, estamos todos juntos, como disse o Hernán (Crespo)”.
